22/02/2013


HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

General Loureiro dos Santos 
manifesta preocupação 
"Descaraterização da condição militar" 

O general Loureiro dos Santos manifestou, em representação de oficiais-generais e superiores, na reserva e na reforma, dos três ramos militares, "profunda preocupação" com o futuro das Forças Armadas, dizendo temer a sua "desarticulação”. 

Numa nota escrita que leu à imprensa, o antigo chefe do Estado-Maior do Exército advertiu para o risco de tornar as Forças Armadas "incapazes de satisfazer as necessidades de defesa do país" e também para a "descaraterização da condição militar". 

O COMANDANTE EM CHEFE
E O NOVO GADGET MILITAR
O também ex-ministro da Defesa falava a meio de um jantar no Centro de Congressos de Lisboa, numa declaração sem direito a perguntas e que será a única declaração pública no âmbito desta iniciativa. "Oficiais-generais e oficiais superiores da Marinha, do Exército e da Força Aérea retirados do serviço ativo, entre os quais vários ex-chefes do Estado-Maior, reunidos em Lisboa e no Porto, mostraram-se profundamente preocupados com o futuro próximo das Forças Armadas Portugueses, temendo a sua desarticulação, acompanhada da descaraterização da condição militar", afirmou. Loureiro dos Santos sublinhou no entanto que, "pelo sentido patriótico e de atenta responsabilidade", os militares "reafirmam a sua inteira disponibilidade para continuar a servir Portugal dentro das suas possibilidades e limitações, independentemente da direção política que resulte do regular funcionamento das instituições democráticas".
* As necessidades de defesa do país passam 10% pelas forças armadas portuguesas, o problema do generalato está na possibilidade de perda de regalias e na manutenção de vagas para as altas patentes.
Em matéria de defesa quem manda em Portugal é a NATO que também oferece alguns tachos e permite negociatas a troco do país perder independência militar.

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