30/01/2013

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 HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

72% dos portugueses têm dificuldades  
.em pagar as contas no final no mês 

A grande maioria dos portugueses tem dificuldade em conseguir pagar as contas no final do mês. Portugal é dos países com maiores dificuldades, só ultrapassado pela Bulgária e pela Grécia. 

Um estudo divulgado pela TNS, esta quarta-feira, com base nos dados do Eurobarómetro para a Comissão Europeia, conclui que 72% dos cidadãos nacionais têm dificuldades em pagar as contas ao final do mês. O valor é superior em 31 pontos percentuais à média europeia, que se situa nos 41%.

Com dificuldades piores que Portugal só a Grécia e a Bulgária, com 89% e 73% dos cidadãos, respectivamente, com dificuldades em pagar as contas no final do mês. A Grécia é o país europeu onde a percentagem de cidadãos com dificuldades no final do mês mais aumentou nos últimos três anos, uma diferença de 26%. Em 2009, 63% dos gregos afirmava ter dificuldades com as contas.

Dos 27 estados-membros, aqueles que pediram resgate financeiro são os que apresentam uma percentagem maior de cidadãos com dificuldade em pagar as despesas ao fim do mês, ou seja, Grécia, Portugal, Chipre, Irlanda e Espanha, com 89%, 72%, 68%, 59% e 46%, respectivamente. Dos países com mais dificuldades, mas que não pediram resgate, destacam-se a Bulgária e a Itália.

No total, existem 11 Estados-Membros da União Europeia em que mais de metade dos inquiridos no estudo revelam ter dificuldades em pagar as contas ao fim do mês.

Contrariamente, a Suécia é o país onde os cidadãos têm menor dificuldade em pagar as despesas do mês. Apenas 10% dos suecos diz ter essa dificuldade. Seguem-se a Holanda, com 22%, a Alemanha, com 23%, o Reino Unido, com 31% e a Áustria, com 32%. A Áustria é o país com melhor evolução em relação a 2009, com uma descida de 12 pontos percentuais, passando de 44% para 32%.

No entanto, a situação tem piorado em termos gerais desde 2009, registando-se ao nível da UE um aumento de 3 pontos percentuais, de 38% para 41%, actualmente. Foi precisamente em 2009 que estalou a crise financeira, que deu origem a uma crise de dívida e que levou a subidas do desemprego um pouco por toda a Europa.

* É para esta realidade que o governo olha com infiferença, o governo nada ignora antes  menospreza a precaridade em que o cidadão está atolado.

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