HOJE NO
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Lisboa tem 1500 táxis a mais
que deveriam “estar fora de serviço”
O vereador da Câmara Municipal de Lisboa Nunes da Silva disse hoje,
em Coimbra, que 1.500 táxis da capital deveriam “estar fora de serviço”,
adequando a frota deste transporte público ao número de habitantes.
No entanto, “é muito complicado” resolver este problema, dado que um
número significativo dos taxistas de Lisboa tem a expectativa de
negociar o alvará com o profissional que lhe suceder no lugar, referiu.
“Eles têm na transmissão do alvará, por baixo da mesa, a sua
reforma”, disse Fernando Nunes da Silva, ao intervir num painel
promovido pela Ordem dos Engenheiros (OE), no auditório da delegação
regional do Centro da instituição, em Coimbra, subordinado ao tema
"Políticas de gestão de tráfego rodoviário em meio urbano".
Na fase do debate, o vereador independente da Câmara de Lisboa, que
detém o pelouro da Mobilidade, Infraestruturas e Obras Municipais, disse
que circulam atualmente 3.500 táxis na cidade.
Lisboa tem 500 mil habitantes e “uma frota de táxis que foi dimensionada” para 850 mil pessoas, afirmou.
Por outro lado, designadamente “devido à subida dos combustíveis”,
os táxis estão atualmente “muito mais parados”, segundo o professor do
Instituto Superior Técnico (IST), que na sessão dissertou sobre “Gestão
da mobilidade urbana – dificuldades e soluções”.
Por sua iniciativa, a Câmara Municipal está a elaborar, após audição
das organizações representativas dos taxistas, “uma espécie de guia
para a boa circulação em Lisboa”, de modo a intervir nos “circuitos e
tarifas”, criando novas regras neste domínio.
“Há problemas de controlo do verdadeiro valor que é pago” pelos clientes nas deslocações de táxi na capital, admitiu.
Uma “redefinição das praças” existentes em Lisboa é outras das
iniciativas da autarquia ao nível da mobilidade urbana, indicou Nunes da
Silva, revelando que neste ponto “já houve acordo” com as associações
dos taxistas.
Noutro contexto, na sua intervenção inicial, o vereador admitiu que
as câmaras, em geral, enfrentam dificuldades "em tudo o que tem a ver
com a alteração de hábitos quotidianos" das pessoas.
Na sua opinião, "é muito complicado" fazer vingar algumas medidas e
obras de intervenção na gestão do tráfego rodoviário urbano. "Só com o
tempo e com persuasão", concluiu.
Por outro lado, o "mapa viário" que muitos automobilistas de Lisboa
têm em mente já não existe há décadas, o que os leva a percorrer maiores
distâncias, apesar de nos últimos anos terem sido construídas
alternativas viárias que permitem chegar mais rapidamente a um
determinado ponto da cidade, afirmou Nunes da Silva.
* O sr. vereador apenas falou na quantidade de táxis em Lisboa, faltou-lhe falar da qualidade dos carros, da higiene do habitáculo e do pouco profissionalismo de alguns taxistas.
Já agora quantos táxis a mais existem no país??
E clandestinos??
.
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