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Pussy Riot transferidas para
campos de detenção "brutais"
Duas das jovens que integram o colectivo punk Pussy Riot foram enviadas
para centros de detenção em regiões remotas da Rússia, depois de terem
visto confirmadas as suas condenações a dois anos de cadeia por
"hooliganismo motivado por ódio religioso".
"A Nadejda foi transferida para a Mordóvia e a
Maria para Perm. São dois dos campos mais brutais de entre todas as
opções", lê-se na conta oficial no Twitter do colectivo Pussy Riot.
A informação foi confirmada à agência AFP pela advogada Violetta Volkova, que defendeu as três jovens das Pussy Riot condenadas em Agosto – Nadejda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevitch.
TERMINATOR |
A
região de Perm está situada na parte europeia da Rússia, nas
proximidades dos Montes Urais. Entre os finais da década de 1940 e o
início da década de 1950 – nos últimos anos do regime de Estaline –, os
campos de trabalho forçado da região de Perm, na fronteira com a
Sibéria, foram o destino de mais de 150 mil prisioneiros. A capital fica a 1400 quilómetros de Moscovo.
A
região da Mordóvia também é conhecida pelos seus campos de trabalho
forçado da era soviética. Durante as décadas de 1930 e 1940, a população
prisional chegou aos 23 mil.
O marido de Nadejda Tolokonnikova, o
activista Piotr Verzilov, disse à rádio Eco, de Moscovo, que as duas
jovens foram transferidas de avião e não de comboio, ao contrário do que
é costume.
Para o líder da organização Pelos Direitos Humanos,
Lev Ponomariov, a transferência de Nadejda e Maria tem como objectivo
dificultar o acompanhamento público dos seus casos. "É óbvio que as duas
mulheres foram enviadas para colónias de detenção distantes para terem
mais dificuldades em contactar familiares e advogados. Torna-se também
mais difícil para o grande público acompanhar o destino de ambas", disse
o responsável à rádio Eco.
A terceira jovem do colectivo Pussy Riot condenada por "hooliganismo motivado por ódio religioso", Ekaterina Samutsevitch, foi libertada no início do mês, ficando com pena suspensa.
* Hoje às 16H00 editamos uma peça intitulada "AS SEVERAS PRISÕES NA RÚSSIA" fique atento à pulhice da democracia putiniana, que nenhum governo europeu ousa contestar!!
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