22/10/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

AICEP realça "momento histórico" 
que leva excedente comercial a superar 
os 300 milhões de euros 

A balança comercial portuguesa foi excedentária em 315 milhões de euros, entre Janeiro e Agosto deste ano. AICEP realça "momento histórico".

Portugal obteve um “superavit” de 315 milhões de euros na balança comercial entre Janeiro e Agosto de 2012.

Nos primeiros oito meses do ano, Portugal exportou mais do que importou. As exportações de bens e serviços atingiram os 43,2 mil milhões de euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 6,7%, segundo a AICEP que cita dados do Banco de Portugal. Nas exportações de bens observou-se um aumento de 9,2% e nos serviços a subida foi de 1,5%.

Os números observados contribuíram para que Portugal tenha conseguido entre Janeiro e Agosto de 2012 um excedente na balança comercial. Pedro Reis, presidente da AICEP afirmou em comunicado que “estamos perante um momento histórico, que assume importância acrescida no contexto actual” e acrescentou que “este ‘superavit’ na balança comercial advém não apenas da redução das importações, mas sobretudo por via do aumento das exportações”.

As exportações contribuíram 55,9% para a variação de 5,0 mil milhões de euros do saldo da balança comercial, que passou de um défice de 4,6 mil milhões de euros em 2011 para um excedente de 300 milhões nos primeiros oito meses de 2012. O contributo das importações foi de 44,9%, onde se registou uma diminuição de 2,2 mil milhões de euros.

Os países fora da União Europeia (UE) contribuíram com 6,1 pontos para o crescimento global das exportações de bens e serviços, que em Agosto foi de 6,7%. As exportações para estes países registaram um aumento homólogo de 22,9%.

As rubricas que mais contribuíram para o aumento das exportações foram “Viagens e Turismo” e “Máquinas e Aparelhos”, responsáveis por 13,4% e 10,5% das exportações, que cresceram 5,9% e 14,1%, respectivamente.

* É realmente um momento histórico no qual o governo pouquíssima influência teve. 
Este resultado não se deve ao "empreendedorismo psicótico" dos políticos mas à determinação de empresários portugueses, não muitos, que têm a coragem de remar contra a maré.
Parece que anda alguém a festejar com os resultados de terceiros.

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