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"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
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Transportes
CP, Metro e Rodoviária de Lisboa hoje em greve
Um conjunto de greves marcadas para hoje na CP, no Metropolitano de Lisboa e na Rodoviária de Lisboa deverão causar transtornos aos utentes dos transportes públicos da capital e do Porto.
Os serviços urbanos de Lisboa e Porto da CP enfrentam hoje o quarto dia de greve consecutivo às duas primeiras horas de turno, com supressões previstas na ordem dos 60 por cento, segundo disse António Medeiros do Sindicato Nacional dos Maquinistas.
Já a porta-voz da CP, Ana Portela, perspetivou uma supressão de 80 por cento nas zonas urbanas, referindo que desde o início desta greve (na segunda-feira) estão a ser diariamente afetadas cerca de 310 mi pessoas em Lisboa e no Porto.
No entanto, Ana Portela ressalvou que por se tratar da véspera de feriado do 5 de Outubro, durante o qual será realizada uma paralisação total, os efeitos da greve serão maiores do que nos dias anteriores, sobretudo ao final da tarde.
Nesse sentido, a porta-voz da CP recomendou que os utentes procurem informar-se dos comboios disponíveis na página da empresa na internet, através do telefone ou nas bilheteiras.
No caso do Metropolitano de Lisboa a paralisação decorre entre as 06:30 e as 10:00 de hoje, véspera de feriado.
Em comunicado, a empresa do metro estima que a circulação das composições esteja normalizada pelas 10:30.
Na quinta-feira da semana passada, os trabalhadores do Metro de Lisboa realizaram uma greve parcial, entre as 05:00 e as 10:00, em protesto contra o corte nos salários e nos subsídios e pela defesa do Metropolitano enquanto empresa pública.
Em greve estarão também os motoristas da Rodoviária de Lisboa que iniciam às 03:00 de hoje uma paralisação de 24 horas para reivindicar a integração de um abono na tabela salarial.
De acordo com António Fernandes da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações a perspetiva é que a adesão seja entre os 70 e os 80%, um número semelhante às quatro paralisações anteriores.
Na Rodoviária de Lisboa, que opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, trabalham 773 trabalhadores.
* As greves nos transportes causam um enorme transtorno nas populações mas os grevistas estão a lutar pelos seus direitos e recorrem a esta forma de protesto em última instância porque o governo é autista.
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