DOUTRO SÉCULO
O BURLESCO
SEC XIX
NELLIE PAGE
Não se espante, no sec XIX a beleza também era assim e as bailarinas burlescas, como se chamavam, eram disputadíssimas pelos "senhores" da alta finança. Certamente não cabem nos nossos padrões de beleza mas na altura davam cartas...e marcavam o trunfo.
CLARA DAVENPORT
Mas as dançarinas burlescas, com os trajes justos e reveladores dos
contornos dos seus corpos eram consideradas escandalosas por revelarem
as curvas das ancas e dos seios, algo impensável para a mulher comum.
AMAZONA
Charles McCaghy, professor na Universidade do Ohio e coleccionador de
fotografias daquela época, revela agora um conjunto de fotografias
destas mulheres dançarinas.
DARLING CUPID
Os primeiros espectáculos burlescos tiveram lugar em Nova Iorque no
ano de 1869, com a assinatura de Lydia Thompson e o seu grupo “British
Blondes” (as loiras britânicas).
MISS FARRINTON
Apesar de toda a polémica em torno destes espectáculos, não havia
nudez. O segredo do sucesso assentava na sensualidade das roupas, que
despertava o imaginário dos homens.
ROSE HAMILTON
Numa sociedade onde as mulheres se pautavam pela discrição, as dançarinas burlescas estimulavam a imaginação dos homens.
MISS E
A palavra burlesque tem origem centenária e foi cunhada pelo italiano
Francesco Berni para definir a sátira da classe aristocrática levada aos
palcos. Durante o século 20, o termo acabou servindo para designar todo
o gênero teatral dos antigos Vaudevilles, que logo foram agregando
também a música e a dança. Showgirls, strippers, dançarinas exóticas,
mágicos, cantores, comediantes, artistas circenses, todos esses gêneros
de artistas eram considerados burlescos.
VERONA JABEAU
Muitos famosos do circuito americano de Hollywood tiveram suas carreiras
iniciadas nos shows burlescos, como Mae West, Gipsy Rose Lee, Burt
Lahr, Al Jolson, Yvonne de Carlo, entre outros.
MISS MURDOCK
Cheias de fantasia criatividade e muito sensuais na época em que o homem ao ver um tornozelo ficava entumescido, muitas destas bailarinas arramjaram grande autonomia financeira criando nos USA companhias itenerantes de espectáculo.
JOSIE GREGORY
.
Sem comentários:
Enviar um comentário