18/10/2012

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 DOUTRO SÉCULO


 O BURLESCO



SEC XIX 



NELLIE PAGE

Não se espante, no sec XIX a beleza também era assim e as bailarinas burlescas, como se chamavam, eram disputadíssimas pelos "senhores" da alta finança. Certamente não cabem nos nossos padrões de beleza mas na altura davam cartas...e marcavam o trunfo.



 CLARA DAVENPORT

Mas as dançarinas burlescas, com os trajes justos e reveladores dos contornos dos seus corpos eram consideradas escandalosas por revelarem as curvas das ancas e dos seios, algo impensável para a mulher comum.



AMAZONA

Charles McCaghy, professor na Universidade do Ohio e coleccionador de fotografias daquela época, revela agora um conjunto de fotografias destas mulheres dançarinas.



DARLING CUPID

Os primeiros espectáculos burlescos tiveram lugar em Nova Iorque no ano de 1869, com a assinatura de Lydia Thompson e o seu grupo “British Blondes” (as loiras britânicas).


MISS FARRINTON

Apesar de toda a polémica em torno destes espectáculos, não havia nudez. O segredo do sucesso assentava na sensualidade das roupas, que despertava o imaginário dos homens.

ROSE HAMILTON

Numa sociedade onde as mulheres se pautavam pela discrição, as dançarinas burlescas estimulavam a imaginação dos homens.


 MISS E

A palavra burlesque tem origem centenária e foi cunhada pelo italiano Francesco Berni para definir a sátira da classe aristocrática levada aos palcos. Durante o século 20, o termo acabou servindo para designar todo o gênero teatral dos antigos Vaudevilles, que logo foram agregando também a música e a dança. Showgirls, strippers, dançarinas exóticas, mágicos, cantores, comediantes, artistas circenses, todos esses gêneros de artistas eram considerados burlescos.


VERONA JABEAU

Muitos famosos do circuito americano de Hollywood tiveram suas carreiras iniciadas nos shows burlescos, como Mae West, Gipsy Rose Lee, Burt Lahr, Al Jolson, Yvonne de Carlo, entre outros.


MISS MURDOCK

Cheias de fantasia criatividade e muito sensuais na época em que o homem ao ver um tornozelo ficava entumescido, muitas destas bailarinas arramjaram grande autonomia financeira criando nos USA companhias itenerantes de espectáculo.



JOSIE GREGORY


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