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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Viúvas do atentado de 1972
querem minuto de silêncio
COI NÃO APROVA A IDEIA
As viúvas de um atleta e de um
treinador israelitas, assassinados nos Jogos Olímpicos de 1972, em
Munique (Alemanha), vão tentar que a organização dos jogos de Londres
realize um minuto de silência em memória das 11 vítimas.
Ankie
Spitzer e Ilana Romano vão comunicar na quarta-feira às 11 horas à
embaixada de Israel no Reino Unido "a sua indignação" relativamente à
decisão do Comité Olímpico Internacional" (COI) de manter a oposição a
um ato do 40.º aniversário do sequestro sangrento de Munique, durante a
cerimónia de abertura dos jogos olímpicos de Londres.
Na
terça-feira, as duas viúvas deverão entregar ao presidente do COI,
Jacques Rogge, uma petição com 103 mil assinaturas para pedir à
instância internacional a realização de um minuto de silêncio. Ankie
Spitzer e Ilana Romano são as viúvas de Andrei Spitzer, treinador da
equipa israelita de esgrima, e de Yossef Romano, um halterofilista, que
foram assassinados a 5 de setembro de 1972, no sequestro de atletas e
treinadores israelitas por membros da organização palestiniana "Setembro
Negro".
No sábado, numa conferência de imprensa no final de
uma reunião da comissão executiva do COI, Rogge repetiu a sua oposição:
"Consideramos que podemos prestar homenagem aos atletas num outro
contexto". "A cerimónia de abertura não tem uma atmosfera adequada a
comemorações deste tipo", acrescentou.
A Casa Branca tinha
afirmado na quinta-feira apoiar a ideia de um momento de recolhimento
durante a cerimónia de abertura dos Jogos de Londres, na sexta-feira.
* Não faz qualquer sentido, estas viúvas querem protagonismo vá lá saber-se porquê, o crime foi hediondo e deve ser recordado, não numa cerimónia de abertura, onde o que deve ser destacado é o ecumenismo e a competição leal, mais nada.
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