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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"
Telemóveis assumem funções alternativas
Mais do que telefonar, os equipamentos começam a ser utilizados para outro tipo de fins, como a banca móvel, o acesso a dados ou a georreferenciação
A utilização do telemóvel é hoje em dia algo
relativamente banal, mas vai sofrendo ligeiras alterações à medida que a
tecnologia evolui. Tendo este cenário como pano de fundo, a TNS foi
saber qual é o panorama mundial neste campo e aproveitou também para
perceber em que medida os utilizadores portugueses diferem de todos os
outros.
No estudo «Mobile Life», realizado em 58 países, a TNS
concluiu que 85% da população mundial dispõe já de um telemóvel, sendo
que «em alguns países este equipamento é mesmo a primeira forma de
acesso à Internet», revela Teresa Veloso, directora de Serviço a
Clientes da TNS Portugal.
No nosso país, cerca de 90% da população terá já um
telemóvel e existem «em média três equipamentos tecnológicos por
pessoa», «contra cinco em Espanha».
A TNS concluiu ainda que três em cada 10 consumidores a
nível global têm um smartphone. Em Portugal, este valor desce para os
9%. A empresa diz que o nosso país «apresenta um dos mais baixos níveis
de penetração de smartphones e um dos mais elevados níveis de utilização
básica deste dispositivo».
Por seu turno, percebeu-se ainda
que nos países desenvolvidos «cada vez se telefona menos», uma ideia
apontada por 9% dos europeus. A nível mundial quatro em cada 10
utilizadores estão mais interessados em utilizar serviços de
georreferenciação e de banca móvel «e em ver televisão em directo
através dos seus equipamentos», avança Teresa Veloso.
Por seu turno, percebeu-se ainda
que nos países desenvolvidos «cada vez se telefona menos», uma ideia
apontada por 9% dos europeus. A nível mundial quatro em cada 10
utilizadores estão mais interessados em utilizar serviços de
georreferenciação e de banca móvel «e em ver televisão em directo
através dos seus equipamentos», avança Teresa Veloso.
Esta responsável apontou as cinco principais necessidades emocionais que podem ser respondidas através de um telemóvel: experiência, independência, conveniência, relevância e confiança.
Numa visão mais aprofundada do mercado português, Sandra Silva, responsável de Mobile Life em Portugal, revelou que o estudo indica serem as pessoas mais jovens «aquelas que apresentam maior posse de smartphones». Um outro dado relevante é o facto de o consumidor português não revelar apetência para adquirir novos dispositivos tecnológicos nesta altura, com 82% dos inquiridos a dar conta disso mesmo. De resto, a contenção económica faz-se sentir também no momento de troca de telemóvel, com a larga maioria a garantir que não pretende «investir um valor superior ao do telemóvel actual».
E quando a questão é o acesso ao dados, o estudo da TNS assegura que oito em cada 10 utilizadores nacionais «não acedem a conteúdos online» através do seu equipamento, com o desktop ou laptop a manter a liderança em matéria de preferências neste caso.
Em termos de probabilidades de crescimento, são as videochamadas e os e-mails pessoais que lideram a lista, embora questões como vir a navegar na Internet e fazer leitura digital (e-reading) ou streaming de vídeo apresentem igualmente «elevado potencial de crescimento».
Já em matéria de banca móvel, o estudo da TNS revela que esta é uma funcionalidade que interessa a 35% dos portugueses e que a utilizariam, maioritariamente, para poder pagar as suas contas, embora a questão da segurança seja ainda um entrave à sua plena utilização..
Esta responsável apontou as cinco principais necessidades emocionais que podem ser respondidas através de um telemóvel: experiência, independência, conveniência, relevância e confiança.
Numa visão mais aprofundada do mercado português, Sandra Silva, responsável de Mobile Life em Portugal, revelou que o estudo indica serem as pessoas mais jovens «aquelas que apresentam maior posse de smartphones». Um outro dado relevante é o facto de o consumidor português não revelar apetência para adquirir novos dispositivos tecnológicos nesta altura, com 82% dos inquiridos a dar conta disso mesmo. De resto, a contenção económica faz-se sentir também no momento de troca de telemóvel, com a larga maioria a garantir que não pretende «investir um valor superior ao do telemóvel actual».
E quando a questão é o acesso ao dados, o estudo da TNS assegura que oito em cada 10 utilizadores nacionais «não acedem a conteúdos online» através do seu equipamento, com o desktop ou laptop a manter a liderança em matéria de preferências neste caso.
Em termos de probabilidades de crescimento, são as videochamadas e os e-mails pessoais que lideram a lista, embora questões como vir a navegar na Internet e fazer leitura digital (e-reading) ou streaming de vídeo apresentem igualmente «elevado potencial de crescimento».
Já em matéria de banca móvel, o estudo da TNS revela que esta é uma funcionalidade que interessa a 35% dos portugueses e que a utilizariam, maioritariamente, para poder pagar as suas contas, embora a questão da segurança seja ainda um entrave à sua plena utilização..
* O poder secular da tecnologia engole a humanidade, é o segundo Santo Ofício.
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