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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
CAP defende regulamentação
das relações
O secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, defendeu, ontem, a necessidade da regulamentação das relações das grandes superfícies com os produtores.
Na conferência de imprensa de balanço da 49.ª Feira Nacional da Agricultura, o também administrador do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), que organiza o certame, disse acreditar que as relações do setor com as grandes superfícies tenderão a ser mais equilibradas. 'Quem deu esta capacidade de negociação às grandes superfícies foi o poder político e só o poder político pode regular', criando 'regras mais equilibradas', disse.
Pela primeira vez, duas grandes superfícies nacionais estiveram presentes na Feira Nacional da Agricultura, dando destaque aos produtores portugueses, sublinhando Luís Mira que as dificuldades só se ultrapassam 'trabalhando em conjunto',
Como exemplo deu o acordo conseguido para a redução dos prazos de pagamento aos produtores, de 60 para 10 dias, o que permitiu o 'avanço de milhões de euros', à produção nacional. 'Não é possível a produção nacional ignorar a grande distribuição nem à grande distribuição ignorar a produção nacional', afirmou.
Além das presenças do Continente e do Pingo Doce, com a mensagem de que o produto nacional é que é bom, a Feira Nacional da Agricultura teve igualmente pela primeira vez um espaço ocupado pela McDonald’s.
A empresa veio mostrar que conta atualmente com cerca de 35 por cento de fornecedores nacionais, quando, em 1991, quando iniciaram a atividade em Portugal, todos os fornecedores eram internacionais.
Além das presenças do Continente e do Pingo Doce, com a mensagem de que o produto nacional é que é bom, a Feira Nacional da Agricultura teve igualmente pela primeira vez um espaço ocupado pela McDonald’s.
A empresa veio mostrar que conta atualmente com cerca de 35 por cento de fornecedores nacionais, quando, em 1991, quando iniciaram a atividade em Portugal, todos os fornecedores eram internacionais.
* O secretário geral da CAP parece que anda ao "acha", a pedir batatinhas. Os agricultores e outros fornecedores portugueses andam a ser espezinhados pelos donos das grandes superfícies desde que elas foram paridas.
Encostam-nos à parede com preços baixos, prazos para pagamento a perder de vista, coacção para "colaborarem" em campanhas promocionais onde se pratica dumping, um ror de coisas.
Um negócio só é negócio quando há benefício para todas as partes, não é isso que se passa na relação entre grandes superfícies e pequenos agricultores.
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