05/06/2012

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  HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo cria grupo de trabalho 
para o aeroporto de Beja 

Equipa de missão tem 90 dias para propor formas de rentabilização das vertentes civil e comercial desta infra-estrutura, adequadas à realidade do mercado, para as quais exista uma concreta manifestação de interesse por parte de companhias aéreas e outros agentes económicos. O grupo de trabalho para a utilização civil do aeroporto de Beja, criado hoje por despacho do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, terá um prazo de 90 dias para dar conhecimento à tutela das principais determinações e recomendações saídas dos trabalhos que levará a cabo. 
BEJA

De acordo com o diploma hoje publicado em Diário da República, o grupo terá como missão revisitar os pressupostos de procura que estiveram na base do investimento nesta infra-estrutura e propor formas de rentabilização das vertentes civil e comercial, adequadas à realidade do mercado, para as quais exista uma concreta manifestação de interesse por parte de companhias aéreas e outros agentes económicos e exista viabilidade, do ponto de vista técnico, económico e financeiro, para equilibrar os custos de operação e manutenção deste equipamento. A equipa de missão é coordenada por João Paulo Assunção Ramôa, indicando a Força Aérea Portuguesa, a ANA Aeroportos, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, a Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral e o NERBE/AEBAL — Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral um elemento cada. Os elementos a indicar por cada uma destas entidades deverão ser designados no prazo de cinco dias úteis. De acordo com o despacho de Sérgio Monteiro, o grupo de trabalho agora nomeado pode chamar à colaboração as entidade que entenda por convenientes, tendo presentes as áreas de trabalho abrangidas no âmbito da sua missão, sendo que a participação dos membros nesta estrutura não confere direito a qualquer retribuição. 

No diploma, o secretário de Estado sublinha que "tendo em conta que foi realizado um avultado investimento na infra-estrutura aeroportuária de Beja, dotando-a de capacidade para acomodar tráfego civil para além do uso militar que lhe vinha sendo dado e acrescendo que as expectativas de procura que suportaram as decisões relativas a este projecto não se concretizaram, não existindo actualmente uma utilização que explore todo o potencial desta infra-estrutura, permanece disponível uma capacidade aeroportuária que importa ver rentabilizada por forma a, por um lado, gerar receitas que compensem os custos inerentes ao seu funcionamento e, por outro, alavancar a economia e o tecido empresarial regional e nacional".

GIBRALTAR
* O aeroporto de Beja é um bom aeroporto com uma boa pista. Não o podemos comparar com os grandes aeroportos internacionais porque não está ao mesmo nível. 
Mas é bem melhor que o de Gibraltar, aqui ao lado, cuja pista parece uma avenida atravessada por outra e quando um avião se prepara para aterrar o trânsito automóvel pára.
COURCHEVEL

Também é muito melhor que o de Courchevel, uma das estações de ski mais badaladas dos Alpes franceses, cuja pista tem 520 metros de extensão, com 18,5 graus de inclinação, o que sigifica que os pilotos só vêem parte da pista quando aterram ou descolam.
BARRA

 Muítissimo melhor que o aeroporto de Barra, ilha escocesa, em que a pista é a areia da praia, onde os pilotos só podem aterrar ou descolar com a maré baixa e os turistas "pirarem-se" da praia para não serem atropelados pelos aviões. 

Beja não pode continuar a ser um desperdício.


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