10/05/2012




   Museu Oceanográfico do Mónaco

O museu oceanográfico do Mónaco é um dos mais bonitos museus que visitei até hoje, isto porque mantém aquele traço dos museus do início do século XX. 

Foi fundado em 1910 pelo principe Alberto I, pioneiro da oceanografia, e um dos grandes impulsionadores desta ciência. Alberto era apaixonado pelos mares e dedicou grande parte da sua vida à exploração destes, tendo feito por exemplo, estudos dos fundos marinhos nos mares dos Açores. 




Outros nomes bem conhecidos estão ligados à história deste museu. 
É o caso de Jacques-Yves Cousteau, talvez o mais famoso oceanógrafo dos nossos tempos que foi director do museu durante 3 décadas (de 1957 a 1988). 
SUBMARINO DE PESQUISA

 O edifício onde se encontra o museu é um dos mais significativos do Mónaco, construído sobre um promontório acima do Mar, digno de ser o castelo do capitão Nemo. Os dois pisos inferiores são ocupados pelo aquário onde se podem ver peixes de várias espécies e origens, que vivem num enorme aquário alimentado por água que é bombeada directamente do fundo do mar ali ao lado.

 O Piso da entrada é ocupado por uma exposição temporária e sala de conferências. 
POLVO GIGANTE NO TECTO
No nível 1 encontram-se duas salas: a sala Alberto I, onde se expõem os equipamentos usados por ele nas suas pesquisas, maquetas dos barcos, etc, e a sala das baleias que expõem esqueletos destes gigantes dos mares e de outras espécies marinhas. 

É possível encontrar ainda, para orgulho de qualquer português, quadros dos Açores, e faianças de Bordalo Pinheiros com temas relativos ao mar, oferecidas à família real do Mónaco. É ainda possível subir ao terraço e desfrutar de maravilhosas vistas sobre a cidade e o mar.

IN: http://www.dobrarfronteiras.com/museu-oceanografico-monaco/ 


 

CARACTERÍSTICAS
O museu expõe mais de seis mil espécies de peixes no seu habitat natural construído para o efeito. Desde 1903 que peixes e invertebrados mediterrânicos são conservados em tanques especiais. 

Os ecossistemas mediterrânicos e tropicais são reproduzidos em mais de cem aquários de diferente volumetria. Também desenvolve um trabalho percursor na manutenção e reprodução de corais de recifes, fundamentados em estudos desenvolvidos pelo prof. Jean JAUBERT, que permite multiplicar as colónias numa espécie de "quinta do coral".
ESQUELETO DE BALEIA

Também a colecção de História Natural é diversificada e constituída por inúmeros exemplares dos quais se pode destacar o esqueleto duma baleia. 

Mais de metade da colecção é constituída por espécies recolhidas pelo príncipe Alberto I, que efectuou 28 expedições oceanográficas entre 1885 e 1915 nos Atlântico Norte e Mediterrâneo

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