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Empresário português quer alargar às indonésias ginásio só para mulheres
Um empresário português integrado na comitiva empresarial do Presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, à Indonésia quer levar o conceito de ginásio só para mulheres para este país, o primeiro do Mundo em termos de população muçulmana.
"RELAXAMENTO COM PEDRAS QUENTES" |
A Vivafit, uma empresa de capital 100% português, já abriu unidades em Singapura, Espanha, Índia e Uruguai e vai estender-se em breve à Malásia, sendo também objetivo alargar-se ao mercado indonésio.
"A Vivafit é só para mulheres, fitness e nutrição só para mulheres, o que num país muçulmano faz todo o sentido. Já temos experiência em Singapura, as muçulmanas são as nossas melhores clientes", justificou Pedro Ruiz, presidente do Conselho de Administração.
O Presidente da República, Cavaco Silva, realiza até sexta-feira uma visita de Estado à Indonésia, a primeira de um chefe de Estado português ao país, e promoveu hoje o primeiro Fórum Empresarial entre os dois países, que, além da Vivafit, integrou empresas como a EDP, Efacec, Tecnovia ou as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico).
"Não vim cá para fechar negócios, mas para abrir portas (...). Tenho a certeza que vou conseguir", afirmou Pedro Ruiz, sublinhando que, "num país muçulmano, a preferência por um ginásio feminino é muito maior, quase obrigatório".
Em declarações aos jornalistas no final do Fórum, o presidente da AICEP, Pedro Reis, sublinhou que o objetivo da missão portuguesa era precisamente o de "abrir o mercado" indonésio às empresas nacionais e anunciou que no final deste ano uma missão de empresários indonésios irá visitar Portugal, antecedendo uma visita de Estado do Presidente da República indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, que poderá acontecer em 2013.
"Voltámos a reencontrar um país do qual, por razões políticas, devido à causa de Timor, nos afastámos", resumiu, destacando que a Indonésia, com o seu mercado doméstico de 250 milhões de habitantes, "dá-se ao luxo de estar imune à crise mundial".
DUAS FREQUENTADORAS DUM SPA AFEGÃO |
Pedro Reis apontou algumas das áreas em que os empresários e Governo indonésios demonstraram mais interesse nas competências das empresas portuguesas, como as energias renováveis, infraestruturas, turismo, tecnologias da educação e defesa e indústria aeronáutica.
Quanto à possibilidade de investimento das empresas indonésias em Portugal, Pedro Reis admitiu que esse é também um dos objetivos, mas não tão imediato.
Atualmente, a balança comercial entre Portugal e Indonésia é altamente deficitária, com as exportações situadas nos 13 milhões de euros e as importações em 87 milhões de euros, de acordo com números fornecidos pelo presidente da AICEP.
* Aproveitar a xenofobia social e religiosa pode ser um bom negócio. Já agora porque não vender as "pedras quentes" de relaxamento aos maridos, talvez o apedrejamento das mulheres ficasse mais suave...
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