Jovem de 15 anos inventa teste
para detectar cancro do pâncreas
Um sensor feito de papel que testa urina ou sangue e detecta cancro do pâncreas de forma rápida e sem grandes custos.
Não foi uma grande farmacêutica que o desenvolveu. Foi um adolescente de quinze anos de Maryland, nos Estados Unidos. O sensor é 100 vezes mais sensível e 28 vezes mais rápido que os testes existentes no mercado.
A incrível descoberta de Jack Andraka foi hoje reconhecida com o grande prémio da feira de ciência e engenharia Intel ISEF, que decorreu em Pittsburgh. Andraka não só venceu a categoria de Medicina e Ciências da Saúde como foi o melhor de toda a competição, recebendo 75 mil dólares - um prémio que o deixou literalmente em histeria.
As duas equipas portuguesas que estiveram na competição não receberam prémios, mas uma das maiores surpresas da feira foi o insucesso das equipas brasileiras: das duas dezenas que viajaram do Brasil para competir, apenas duas ganharam um quarto e terceiro lugar (há dezenas por posição).
A comitiva do Brasil é quase sempre uma das maiores e mais dinâmica nesta feira, que a Intel patrocina há quinze anos.
O sensor de papel de Andraka já está em processo de patente, tal é a inovação contida no projecto. O adolescente baseou-se nos testes para diabéticos e criou um sensor simples que testa urina e sangue e usa um biomarcador para o cancro pancreático, um dos mais mortíferos.
IN "DINHEIRO VIVO"
18/05/12
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