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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Liga procura travar ruturas financeiras
A Liga dos Bombeiros Portugueses vai apresentar ao Ministério da Administração Interna uma proposta de Lei de Financiamento para as corporações, a maioria em rutura financeira e em risco de não conseguirem prestar socorro às populações. 'Das 456 corporações de bombeiros, mais de metade está em rutura financeira. Depois poderá haver 10 ou 20 por cento com as contas equilibradas, mas as restantes 30 por cento também têm debilidades financeiras', disse, ontem, o presidente da LBP, Jaime Marta Soares.
A LBP organizou no sábado uma reunião extraordinária em Almeirim, onde estiveram reunidos os conselheiros nacionais das corporações para debater os problemas do dispositivo especial de combate a incêndios florestais e o financiamento dos corpos de bombeiros. No final do encontro, as corporações decidiram apresentar ao MAI uma proposta de Lei de Financiamento de associações e corpos de bombeiros, 'para que não se esteja todos os anos a discutir estas questões em cima do joelho', explicou Jaime Marta Soares, lembrando que esta alteração permitiria consignar uma verba anual.
Em causa está a debilidade financeira dos bombeiros, que este ano deverão receber do Estado apenas cerca de 20 por cento da verba necessária, segundo o presidente da LBP: 'o valor atribuído é inferior a 80% dos gastos', O valor atribuído às corporações está definido na proposta de orçamento da Autoridade Nacional de Protecção Civil e, segundo Jaime Marta Soares, é 'muito aquém das necessidades dos bombeiros portugueses, que estão a viver uma situação dramática de crise económico-financeira'.
* Bombeiros a precisar de um governo que não meta água!
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