08/04/2012

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VILA NOVA DE FAMALICÃO
DISTRITO DE BRAGA



















Vila Nova de Famalicão (conhecida frequentemente apenas como Famalicão) é uma cidade portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e sub-região do Ave, com cerca de 33 045 habitantes (2011). Situa-se a uma altitude média de 97 metros.

É sede de um município com 201,85 km² de área e 133 832 habitantes (2011), subdividido em 49 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Braga, a leste por Guimarães, a sul por Santo Tirso e Trofa, a oeste por Vila do Conde e Póvoa de Varzim e a noroeste por Barcelos. Foi criado em 1835 por desmembramento de Barcelos e elevada à categoria de cidade em 1985.

A cidade em si resume-se nas palavras do cineasta português Manoel de Oliveira: «Origens lendárias de Famalicão - centro de comunicação rodoviária e ferroviária, entre várias localidades do Norte. As alegres e pitorescas ruas. Acontecimentos registados nos jornais da terra. Edifício - hospital da Misericórdia, Câmara Municipal. Monumento a Camilo Castelo Branco. Casa de Camilo, em São Miguel de Ceide. Trabalho nos campos. Igrejas. 

Os arredores românticos. Indústrias de fiação e tecidos, de botões e de relógios (única na Península). Aspectos típicos: vindimas, malhadas, feira».

Na própria filmografia do realizador, deparamo-nos, em 1941, com uma película dedicada à cidade de Famalicão.
LOCALIZAÇÃO
Para quem vem do Sul, Famalicão é a porta de entrada no Minho. Para quem vem do Norte e da Galiza, Famalicão é a última referência do Minho antes da Área Metropolitana do Porto.
A sua localização privilegiada confere-lhe o estatuto de charneira no cruzamento de caminhos, motivando desde tempos ancestrais a passagem e presença de povos e civilizações que, por aqui, deixaram marcas das suas riquezas e culturas.

Além disso, o Município é servido por uma moderna rede de acessibilidades, acolhendo um dos mais importantes cruzamentos de auto-estradas do País.

Famalicão está perto de tudo. De grandes cidades como Porto e Vigo, do mar e das serras de Trás-os-Montes.

Está a poucos minutos do Aeroporto e do Porto de Leixões e a cerca de uma hora da Galiza e do Aeroporto de Vigo.

HISTÓRIA
Os vestígios históricos sobre a origem do povoamento desta terra, leva-nos a Idade do Ferro, mais propriamente a vestígios arqueológicos de castros pelo concelho.

O Castro do Monte das Ermidas, talvez fundado no século IV a.C., o Castro de São Miguel-o-Anjo ou ainda o Castro de Eiras, são alguns dos vestígios arqueológicos de remotos povoamentos que o concelho dispõe. A Pedra Formosa do Castro de Eiras que pertencia a um complexo de banhos, foi encontrada em 1880, e segundo os arqueólogos data do primeiro milénio antes de Cristo.

No entanto, as origens de Vila Nova remontam mais propriamente ao reinado de D. Sancho I, segundo rei de Portugal, que detinha na zona um reguengo, este elaborou uma carta foral no ano de 1205, a fim de criar raízes populacionais nessa zona .

Vila Nova de Famalicão nasceu para a história em 1 de Julho de 1205, com o Foral de D. Sancho I. Alguns historiadores referem que a povoação hoje denominada Vila Nova de Famalicão já era, nos alvores da nacionalidade portuguesa, sede administrativa e judicial da Terra de Vermoim.
Vila Nova de Famalicão é hoje uma terra frequentemente mencionada como um dos principais centros culturais, comerciais e industriais do país. Situada estrategicamente entre as cidades de Braga, Guimarães e Porto, Famalicão é uma cidade de referência no Baixo Minho e no Vale do Ave.

Com uma rica e variada tradição cultural que remonta aos tempos pré-históricos, a comunidade famalicense tem-se afirmado com uma personalidade própria e bem definida.

Os castros no cimo dos montes, as pontes que abraçam as margens dos rios, as igrejas que reflectem espiritualidade, a nobreza das casas solarengas, os usos e os costumes do amanho da terra, a riqueza do artesanato e da gastronomia são um testemunho vivo de uma comunidade que constrói o futuro a cada momento.

Liderando um dos pólos de desenvolvimento do Vale do Ave, a cuja Associação de Municípios pertence, o concelho de Vila Nova de Famalicão, com cerca de 140.000 habitantes, é uma terra de encantos e oportunidades

PATRIMÓNIO

ARQUEOLÓGICO

A Arqueologia depende do Departamento Municipal de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Em funcionamento desde 1982, este serviço tem como objectivo principal a coordenação, estudo, valorização, protecção e divulgação do património arqueológico do concelho.

Tendo como um dos seus objectivos primordiais a criação de um museu de arqueologia do concelho de Vila Nova de Famalicão, desde logo encetou um minucioso inventário de numerosas situações arqueológicas, permitindo delinear uma criteriosa sequência cronológica (situada entre o 3º milénio a.C. e o século XV) e cultural das origens do seu povoamento.

Toda esta investigação vem sendo tradicionalmente realizada segundo as mais modernas metodologias, salientando-se as diversas práticas de arqueologia experimental e a aplicação das novas tecnologias à arqueologia. Delas são exemplo, o fabrico do pão-de-bolota segundo as técnicas utilizadas durante a Idade do Ferro, e a reconstituição do monumento para banhos do Alto das Eiras.

Paralelamente tem-se levado a cabo acções de sensibilização visando a salvaguarda do património, por uma actividade pedagógica pioneira e da maior relevância, junto das escolas do concelho e da região, cujo impacto é bastante significativo, quer pelo número de alunos envolvidos, quer pela continuidade, ao longo dos anos, em várias escolas.

Para auxílio da investigação arqueológica, este gabinete possui também uma pequena biblioteca (aqui disponibilizada on-line), com alguns títulos especializados nesta temática.

DESIGNAÇÃO: Mamoa de Fiães
TIPO: Mamoa

DESCRIÇÃO: Apresenta a tipologia de assentamento e construção dos monumentos (megalíticos). É um pequeno montículo de terra, coberto pela vegetação rasteira, com depressão central, denunciando violação. Não se notam vestígios de esteios.

DESIGNAÇÃO: Castro das Ermidas
TIPO: Povoado Fortificado
DESCRIÇÃO: Apresenta forma alongada no sentido Nordeste-Sudoeste, com um recinto central delimitado por uma muralha e, na ligação ao esporão, um reforço defensivo constituído por dois fossos e um talude. Para Noroeste e Sudeste notam-se algumas plataformas. As escavações arqueológicas realizadas entre 1983 e 1987, revelam de uma ocupação contínua entre o séc. IV a.C. e o séc. I da nossa Era. As muralhas e as diversas estruturas domésticas escavadas, bem como o abundante espólio cerâmico e metálico atribuíveis aos finais do séc. I a.C. / inícios do séc. I d.C. são reveladores do grande dinamismo que o Castro das Ermidas alcançou na fase terminal da cultura castreja.

IMÓVEIS DE INTERESSE PÚBLICO

CASA DO VINHAL
As origens da Casa do Vinhal, remontam aos séculos XVII e XVIII. É um edifício de arquitectura civil privada, barroca, que se traduz fundamentalmente pelo posicionamento da Casa relativamente à paisagem, pelo tratamento do jardim em socalcos e nas escadarias duplas localizadas segundo um eixo.
 A Casa do Vinhal localiza-se numa plataforma junto ao caminho-de-ferro, voltada para a cidade. É de destacar o jardim, incluído na classificação com árvores de grande porte.
O edifício de planta rectangular orientado no sentido N - S possui dois pisos e cobertura em telhado de quatro águas. Possui também uma escadaria dupla de lanços opostos.
De referir a existência de uma capela com um belo altar de talha encerada, sob o arco sineiro da capela existe um brasão, com os emblemas dos Coutos, Azevedos, Farias e Barros.

Casa-Museu de Camilo – Seide S. Miguel
A Casa-Museu de Camilo, foi construída por Pinheiro Alves, em 1830 quando regressou do Brasil, na posse de avultada fortuna.

A 17 de Junho de 1863, e logo no Inverno desse ano, Camilo instala-se com a família na Quinta de S. Miguel de Seide, propriedade que coube por herança a Manuel Plácido, suposto filho. Aqui viveu e escreveu grande parte das suas obras e se suicidou, a 1 de Junho de 1890.
Em 17 de Março de 1915 um violento incêndio devorou completa e inexplicavelmente a moradia. Formou-se uma comissão de homenagem ao escritor que a adquiriu em 17 de Abril de 1917. Concluídas as obras, a Comissão de Homenagem entregou à edilidade famalicense a casa reedificada.
No final da década de 40 no decurso de obras de beneficiação, parte da casa ruiu, tendo sido reconstruída de forma tão próxima quanto possível da que fora habitada por Camilo. A 18 de Junho de 1956, a Casa-Museu Camilo foi inaugurada. Vinte anos depois, recebeu novos melhoramentos, sob a direcção do Padre Benjamim Salgado.
Em 1994 realizaram-se significativas obras de conservação.

Castro das Ermidas
Apresenta forma alongada no sentido Nordeste-Sudoeste, com um recinto central delimitado por uma muralha e, na ligação ao esporão, um reforço defensivo constituído por dois fossos e um talude. 
 Para Noroeste e Sudeste notam-se algumas plataformas. As escavações arqueológicas realizadas entre 1983 e 1987, revelam de uma ocupação contínua entre o séc. IV a.C. e o séc. I da nossa Era. As muralhas e as diversas estruturas domésticas escavadas, bem como o abundante espólio cerâmico e metálico atribuíveis aos finais do séc. I a.C. / inícios do séc. I d.C. são reveladores do grande dinamismo que o Castro das Ermidas alcançou na fase terminal da cultura castreja.



Castro de São Miguel-O-Anjo
Estação de dimensões consideráveis, mas cujos limites estão ainda mal definidos. A estrutura mais evidente é a plataforma superior, mas outras se notam na encosta do monte. Os materiais de superfície sugerem uma ocupação datável desde o século I AC até finais do século I DC.

A plataforma central alonga-se na direcção Leste – Oeste e subdivide-se em três plataformas bem aplanadas, onde se notam algumas pias cavadas no granito.
A muralha exterior é a mais notável e parece terminar a Norte contra o afloramento rochoso que se estende íngreme pelo monte abaixo.
Esta estação encontra-se bastante degradada devido à intensa exploração no passado das pedreiras implantadas nos inúmeros afloramentos graníticos que existem no monte.



Igreja de Santiago de Antas - Antas
A Igreja de Santiago de Antas, situa-se num local elevado, actualmente o arranjo urbanístico previsto para o local irá assegurar o afastamento do trânsito automóvel do edifício.
É um edifício cuja época de construção se situa nos séculos XIII e XIV, arquitectura religiosa românica de transição para o gótico.
De planta simples com uma só nave e capela-mor quadrangular. A sua decoração é tardia e de inspiração local, o arco cruzeiro tem modinatura gótica, assenta em quatro colunas, duas de cada lado, com grandes capitéis, cujo cesto, torneado, pertence a esse mesmo estilo, bem como a técnica alto-revelada com que são esculpidos os temas que os decoram: aves – duas a beberem pelo mesmo cálice, duas devorando cada uma a sua presa ; motivos geométricos; folhagens; quadrúpedes enfrentados.
O tecto da capela-mor é de caixotões, com decoração a ouro, e o altar tem nos socos das colunas quatro imagens dos Evangelistas. As paredes laterais da capela-mor estão revestidas com azulejos.

Mosteiro de Landim - Landim
O Mosteiro de Santa Maria de Landim, também chamado de Santa Maria dos Anjos, tem as suas origens no século XII.
 As construções que compõem o conjunto do Mosteiro e da antiga Igreja monástica, convertida hoje em paroquial, distribuem-se pelo parque e pela cerca, onde se localiza a Casa do Paço, junto do antigo recinto do Jogo da Pela, e cujo extremo sul, do lado oeste, confina com uma pequena construção religiosa.
A Igreja e o Mosteiro sofreram em finais da primeira metade do séc. XVI, profundas alterações. A actual fachada da Igreja apresenta-se dividida horizontalmente em três corpos, articulada com o coro alto. No segundo corpo abre-se uma janela rectangular ladeada por dois nichos, com as imagens de São Teotónio e Santo Agostinho. Um nicho de maiores dimensões, encimado por uma cornija horizontal, com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, decora o corpo mais alto.
Em 2004, e no seguimento do protocolo entretanto assinado pela Câmara Municipal, pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais e pela Fábrica da Igreja da Paróquia de Landim, foi possível avançar com os trabalhos de conservação e valorização da Igreja do Mosteiro.

MONUMENTOS NACIONAIS

Igreja do Mosteiro de Arnoso - Santa Eulália de Arnoso
A Igreja do Mosteiro, situada na freguesia de Santa Eulália de Arnoso, foi nos anos 40, objecto de obras de preservação, efectuadas pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que resultaram numa intervenção de acordo com a filosofia vigente neste período.
 O imóvel em termos de construção destaca-se pelas cantarias, do ponto de vista ornamental merece destaque o portal axial.
Na porta lateral da nave, está uma inscrição no tímpano, onde se pode ler ERA MCLXXXXIII, a que corresponde na era de Cristo ao ano de 1156. Esta inscrição deverá corresponder à data da sagração da igreja.
Notam-se alguns desvios angulares, que constituem anomalias construtivas, que quase só por excepção é que não se verificam em edifícios medievais.
Destacam-se também os frescos quinhentistas, únicos no concelho, que se dispõem aos pares sob duas arcadas cegas. Os inferiores em painéis rectangulares são guarnecidos por molduras decoradas com motivos geométricos e representam figuras humanas, os superiores são constituídos por figuras isoladas.
Na zona envolvente do imóvel é de destacar a praia fluvial nas margens do Rio Guizande.

Marco Miliário – Cabeçudos
(pertencente ao conjunto classificado - 8 Marcos Miliários da Via Romana Braga-Porto / Série Capela)

No lugar de Santa Catarina na freguesia de Cabeçudos encontra-se um dos marcos da série Capela. Esta identifica diversos conjuntos de marcos miliários de diferentes concelhos que foram classificados em 1910, referenciados no inventário realizado por Martins Capela na sua obra sobre os Marcos Miliários do Conventus Bracaraugustanus datada de 1895. Nesse trabalho, no que diz respeito à via romana Braga - Lisboa, a Via XVI do Itinerário Antonino (TRANOY 1981/207, 213, 394 e 398-403), Capela identifica um conjunto de miliários, ou fragmentos de miliários, inventariando, isto é atribuindo nº de inventário, apenas a 8 miliários.
Este é o único marco referenciado que ainda se encontra actualmente no concelho.

Ponte da Lagoncinha – Lousado
A Ponte da Lagoncinha, situada na zona sul do concelho, na freguesia de Lousado sobre o Rio Ave, é um notável exemplo de ponte românica, quer em termos de engenharia, quer a nível histórico, sendo um elemento patrimonial de primeiro plano no concelho e mesmo no país.

Foi em 1952 e 1953, objecto de obras relevantes de preservação, efectuadas pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais.
É uma ponte com tabuleiro de perfil horizontal, com duas rampas, sobre 6 arcos desiguais, uns com arco de volta redonda e outros quebrados. Tem sistematicamente contrafortes com talhamares triangulares e talhantes quadrangulares. As guardas são de cantaria de granito e o pavimento é com lajes também em granito.
Na zona envolvente do imóvel é de destacar a Capela de S. Lourenço do Séc. XVIII e o cruzeiro, assim como as Alminhas de Nº Senhor dos Aflitos.

Ponte de Serves
A Ponte de Serves faz a ligação entre as freguesias de Pedome (V.N. de Famalicão) e Gondar (Guimarães). 
 Sofreu bastantes alterações ao longo dos anos. Apresenta uma estrutura pétrea de cantaria, com quatro arcos de volta perfeita, talhamares e tabuleiro plano, que terá sido erguida na Idade Média.



Património Religioso

Alminhas no Lugar da Garrida 

Próximo da linha-férrea e da bifurcação da E.M. 509-1 e caminho vicinal, há umas “Alminhas” com a seguinte inscrição: “António Carneiro 1879” e a frase Nossa Senhora dos Aflitos “ó vós que ides passando lembrai- vos de nós que estamos penando”.
O nicho é em granito e a cruz cimeira é trilobada, a qual está ladeada por duas pequenas pirâmides.
O painel é formado por azulejos com as figuras:
- Cristo Crucificado
- Santo António
- S. Miguel 
- Alminhas do Purgatório
Oratório do Sr. dos Aflitos – Santiago da Cruz
À face da EN14 na freguesia de Santiago da Cruz, encontra-se este oratório em honra do “Senhor dos Aflitos”. Trata-se de uma estrutura em granito trabalhado, de construção proto-rectangular, assente num parapeito de perfil arredondado onde se inscreve um nicho, com vão recortado em arco contracurvado ladeado por duas falsas pilastras, salientes, e decoradas, dos dois lados, por dois pares de pequenas aletas que acentuam as extremidades, é encimado por um frontão com decoração em figuras helicoidais, que suporta uma decoração escultórica constituída por linhas paralelas ao arco do vão, acentuando-o, encimado por uma cruz do tipo calvário. O nicho alberga um crucifixo em madeira protegido por uma bonita grade em ferro.

Capelas

Capela de S. Gonçalo (ou das Almas) - Cavalões
A capela caracteriza-se pela sua arquitectura religiosa setecentista, de estrutura mista, com paredes em alvenaria irregular, com arcaria, cunhais e guarnecimentos dos vãos em cantaria bem aparelhada. 
 Tem como patronos S. Gonçalo e o Senhor da Boa Fortuna.
É constituída por duas naves separadas por dois tramos de arcos formeiros. Os altares, um em cada nave, têm como única separação física do restante corpo da capela uma plataforma corrida de cantaria, sendo o acesso efectuado por escadaria de três degraus.
As paredes laterais estão guarnecidas simetricamente por um vão de porta rectangular e por um janelão, também rectangular, próximo da cabeceira que ilumina a zona dos altares. Na parede norte, junto à plataforma do altar-mor, abre-se em vão rectangular a porta e comunica com a sacristia, constituindo um volume rectangular, mais baixo, com telhado de três águas.

Capela de Nossa Senhora da Lapa –  Famalicão
Na cidade de Famalicão, mais propriamente no Largo Tinoco de Sousa e Rua Álvaro de Castelões, encontra-se a capela dedicada a Nossa Senhora da Lapa que é da jurisdição da paróquia, com uma área coberta de 208,3m2.

A Capela foi construída no séc. XVI sob invocação de S. Sebastião. É muito natural que a sua construção esteja relacionada com as pestes. Como é sabido S. Sebastião é o advogado da peste.
O interior, desde 21 de Novembro de 1997, apresenta-se com uma fisionomia bastante diferente, porque foi convertido em museu de arte sacra. No entanto, ainda dispõe dos mesmos espaços que existiam quando havia culto. Assim, há a nave com coro alto e o púlpito, e capela-mor com presbitério.
De realçar ainda, a existência nesta capela do Arquivo Paroquial pertencente à Igreja Matriz Velha.

Capela de S. Lourenço - Lousado
Na freguesia de Lousado, no lugar da Garrida, junto do Rio Ave ao lado do tabuleiro da Ponte da Lagoncinha encontramos esta capela dedicada a S. Lourenço, que se encontra tutelada pela Paróquia local.

Apresenta um alpendre apoiado em quatro colunas de granito, cujo forro é em madeira. A porta axial apresenta um vão de volta não apontada, que é bem conseguido através de aduelas em granito. O cornijamento é linear e sobre as empenas há duas cruzes quase de feição latina, cada uma ladeada por duas pirâmides boleadas. Segundo alguns autores, as origens desta capela podem ser datadas do Séc. XVI.
O dia litúrgico é o dia 10 de Agosto e é celebrado com missa campal junto da ponte e procissão.

Capela de S. Roque – Riba de Ave
No Monte de S. Roque em Riba de Ave fica a capela com o mesmo nome, antigamente designada de Ermida de S. Roque.

Tem a fachada principal voltada a Norte e apresenta um frontão em dois lanços, ladeados por duas urnas em forma de fogaréus e encimado por uma cruz de feição quase latina e trilobada. O portal axial, de estrutura simples, tem a seu lado duas pequenas janelas.
O interior apresenta uma estrutura constituída por corpo e presbitério. O corpo tem o pavimento com lajes graníticas, tecto em caixotões de madeira e um silhar com 1,46 m de altura, formado por azulejos policromáticos.
Esta capela foi mandada construir pelo Padre Manuel de Quadros e tem a data de 1606, mediante licença, vedoria e auto de doações de terras feitas á instituição. A festa de S. Roque é no dia 16 de Agosto e no dia 25 de Dezembro.

Capela de Santa Catarina - Cabeçudos
Na freguesia de Cabeçudos, no lugar de Santa Catarina encontra-se esta capela, dedicada à virgem e mártir de Alexandria. 

A sua imagem está sobranceira ao altar-mor, com a palma do martírio numa das mãos. Não se conhece a data da sua fundação, mas é anterior a 1751, dado já ser referenciada em documentos desse ano.
Inicialmente, não tinha o aspecto e a dimensão que hoje tem. Era pequena, em forma rectangular, com um só corpo, de aspecto pobre. Sobre a entrada principal, rematado à frente, tinha um alpendre (telheiro), que cobria o chão lageado onde se abrigavam as pessoas que não cabiam lá dentro.
Foi restaurada e ampliada em 1918, sendo seu benfeitor o Sr. Domingos Pereira e sua esposa D. Felicidade de Oliveira, cujos nomes se encontram gravados numa lápide, colocada no frontispício.

Capela de Santo António - Antas
Situada na Rua Alves Roçadas na freguesia de Antas, ocupa um espaço de 196 m2, desde 1924, ano da sua reconstrução no local actual. Esta capela encontrava-se originalmente implantada na “Devesa da Feira” (antigo campo Mouzinho de Albuquerque).

O edifício assume a forma rectangular cujo aparelho é constituído por alvenaria à vista.
A fachada apresenta um janelão, cornijamento em granito sobre o qual assentam duas urnas. Possui torre sineira na empena em três lanços, sendo o último na forma de pirâmide hexagonal.
O interior possui capela-mor e sacristia, existe um altar-mor e dois colaterais que apresentam talha neoclássica. A toda a volta do interior está um silhar, de 1,60 m de altura, constituído por azulejos dos finais do século XVII.

Cruzeiros

Cruzeiro de Penso - Avidos
Na freguesia de Avidos, no lugar de Penso, encontra-se este cruzeiro, constituído por uma cruz sobre um pedestal. A data de construção é desconhecida. 

Uma das particularidades notáveis deste cruzeiro está na decoração exuberante que apresenta, toda com motivos da paixão. Assim, na face principal e na haste superior, apresenta, de cima para baixo, a tabuleta, correspondente ao titulus, a tabuleta branca que era usual ser pendurada do pescoço com a indicação da causa da condenação, e, logo a seguir, a coroa.
Ainda na face principal e na haste inferior estão esculpidos o azorrague, a coluna do suplício e o galo. Nas hastes laterais, e da esquerda para a direita para quem está voltado para o cruzeiro, estão esculpidos o cálice e os cravos na haste esquerda, e cravos e o que julgamos ser um recipiente de fel na haste da direita. No cruzamento dos elementos componentes da cruz, o vertical (o staticulum) com o horizontal (o patibulum) está representado o pano de Lázaro.
O cruzeiro originalmente estava junto à Capela do Bom Jesus de Penso e devido ao alargamento da Rua Comendador José da Costa Oliveira, por volta de 1975, foi mudado para o actual lugar.

Cruzeiro Maneirista - Joane
No centro da Vila de Joane, na confluência da Av. 25 de Abril, Av. Pedro Hispano, e R. Santa, situa-se este cruzeiro alinhado com a igreja e de frente para o Largo da Feira. Trata-se de um excelente exemplar, cuja época de construção data do séc. XVII. Foi edificado em 1640, tendo sofrido uma intervenção de recuperação em 1809. 

No ano de 1955 foi transferido de junto da igreja para o local actual.
Trata-se de um exemplar da arquitectura religiosa maneirista. É um cruzeiro de encruzilhada com base paralelepipédica moldurado, com fuste circular monolítico com entase e capitel toscano. Tem cruz latina de secção circular com remates em forma de botão.

Igrejas

Igreja - Abade de Vermoim
Ocupa uma área coberta de cerca de 204 m2, tem um desenho arquitectónico que traduz uma traça comum para a época em que foi construída.

A fachada principal é de linha simples, com óculo em forma cónica, o frontão é angular e decorado por uma cruz ladeada por dois pináculos, estes apresentam a forma de pirâmide com vértice.
O interior possui capela-mor, presbitério, coro-alto e ainda, a sacristia como complemento. O tecto do corpo é constituído por madeira em forma de berço, e a capela-mor em caixotões.
Para assinalar a data da sua implantação, bem como o pároco que presidia aos destinos da freguesia, gravaram no lintel da porta que comunica do exterior para a sacristia, o texto com o seguinte teor:

“EMANVEL ABARAVIO/RECTOR HVIVSEC-CLESIE/FECITANNOMDCCLIII” , que em linguagem erudita, significa: “Manuel de Araújo, Reitor desta Igreja. Fez o ano de 1753. “

Igreja de S. Salvador - Lagoa
A igreja paroquial da freguesia de Lagoa é um edifício constituído por uma nave quadrangular e uma abside também quadrangular.
 Apresenta alguns elementos românicos, tais como, a cruz vasada em placa circular sobre a empena da abside que faz lembrar a cruz idêntica da igreja de Landim.
Pode conjecturar-se sobre a hipótese da existência de um templo rural modesto anterior ao séc. XIV ao qual teria sofrido uma reconstrução nos finais desse século. A esse edifício pertenceriam outros elementos entretanto retirados nas intervenções mais recentes.
Existem referências desde o Séc. XI á existência de um mosteiro, no topónimo Lagona. Como o próprio nome refere, tratava-se de uma terra alagadiça, que se estendia por um extenso vale banhado por um regato, características propícias á fixação das instituições monásticas que exploravam a terra.

ESPAÇOS CULTURAIS

Casa-Museu de Camilo
A Casa-Museu de Camilo foi construída nos inícios do séc. XIX por Manuel Pinheiro Alves, um brasileiro de torna viagem. 

Depois da sua morte em 1863, Camilo Castelo Branco veio instalar-se na mansão de Ceide com Ana Plácido em finais desse ano, e aí permaneceu com certa regularidade. Aí escreveu a maioria das suas obras e suicidou-se em 1 de Junho de 1890.
A casa sofreu um incêndio em 1915. Foi, depois, reconstruída para abrir ao público como "Museu Camiliano", em 1922.
No final da década de 40, procedeu-se à restituição da Casa à traça original, e foi inaugurada pelo Prof. Marcelo Caetano, em 1958, passando a designar-se "Casa-Museu de Camilo".
A Casa-Museu dá a conhecer mobiliário que pertenceu a Camilo Castelo Branco e à família nuclear; utensílios de uso pessoal; mais de 3500 volumes de bibliografia activa (constituída por edições de originais, de prefácios e de traduções) e de bibliografia passiva (muito extensa e de temática abrangente, que vai dos aspectos biográficos ou bio-bibliográficos aos estudos fecundos de exegese literária); 787 obras pertencentes à biblioteca particular do escritor; cartas, de e para Camilo; recortes de imprensa de teor camiliano; uma centena de exemplares periódicos em que Camilo colaborou ou foi director; e aproximadamente 1000 peças de iconografia diversa: escultura, pintura, entre outros.
A Casa Museu de Camilo pode ser visitada de terça a sexta feira, das 10h00 às 17h30 e aos sábados e Domingos das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30. Encerrando ao público à segunda feira e feriados.

Casa da Música

A Casa da Música de Vila Nova de Famalicão, inaugurada em 28 de Setembro de 2003, representa mais uma aposta na cultura e na juventude, nomeadamente através da formação de jovens músicos.

Casa Museu Soledade Malvar
Maria da Soledade Ramos Malvar Osório nasceu a 19 de Agosto de 1909, na Quinta da Portela, freguesia de Antas, concelho de Vila Nova de Famalicão.

Desde criança que Soledade Malvar sonhava ser artista - chegou mesmo a receber aulas de canto - mas foi a arte das antiguidades que lhe proporcionou a sua realização pessoal e profissional. Por ela se apaixonou e aí encontrou oportunidade para concretizar os seus anseios.
A vivência cultural e a rica experiência profissional de antiquária aliada à convivência social, mas sobretudo a devoção à arte, e ao gosto pela leitura - sua íntima companheira de infância que ainda hoje cultiva - permitiram-lhe ir seleccionando com paixão, mas também com sabedoria e rigor uma colecção de arte, riquíssima, original e diversificada, onde as jóias em ouro e prata, as faianças e a pintura convivem em perfeita harmonia com o mobiliário dos séculos XVIII e XIX, e a arte sacra, onde se destaca uma imagem do séc. XVI.
A ideia de doar ao povo o fruto do seu trabalho acompanhava-a à muitos anos. A conjugação de vários factores proporcionou que este seu desejo se consumasse em 1998, através de um acordo com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que consigna o compromisso da autarquia de construir uma Casa-Museu, mediante a cedência da sua colecção de arte e do imóvel que o acolhe, projectado pelo Arq. Eduardo Martins e construído nos anos de 1955/57, pelo Eng. Pinheiro Braga.

Museu Bernardino Machado
A ideia de criar um Museu Municipal em homenagem a Bernardino Machado nasce pela primeira vez em 1983.

Em 1995, a "Mostra Nacional Bernardino Machado" resulta numa consciencialização de que a existência de espólio, aliada a uma grande motivação, justificam a criação de um museu inteiramente dedicado a esta personalidade.
É decidido também que este será instalado no Palacete Barão de Trovisqueira, edifício do século XIX, comprado pela Câmara Municipal em 1988. Ainda em 1995 surge o Programa Museológico, e com ele uma vasta actividade: organização, inventariação, catalogação do acervo depositado em arquivo; exposições temporárias; colóquios e seminários; edição de materiais didáctico-pedagógicos.
O Museu Bernardino Machado abriu as suas portas ao público, com a exposição permanente, em 15 de Dezembro de 2001, já com um vasto leque de actividades.
A colecção de âmbito temático é constituída pelos seguintes núcleos: fundo documental (diplomas, cartas, fotografias, etc.), monografias, quadros, vestuário, mobiliário, objectos pessoais, artes decorativas, entre outros, do período entre 1835 e 1944.

Museu Ferroviário
O Museu dos Caminhos de Ferro de Lousado ocupa a totalidade do original complexo oficinal da Companhia dos Caminhos de Ferro de Guimarães (1883/1927) com cerca de 1400 m2.

Trata-se de um projecto alternativo à antiga Secção Museológica, aberta ao público em 1979, por iniciativa de Armando Ginestal Machado - a quem a dinâmica da museologia ferroviária muito deve - e demolida por imposição das recentes obras de modernização e electrificação das linhas do Minho e Guimarães.
O projecto de arquitectura e restauro respeitou as tipologias, as funções e os materiais construtivos dos edifícios, hoje com lugar de destaque no âmbito da arqueologia industrial.
A implementação do Museu desenvolveu-se com base nas boas práticas da museologia contemporânea, sujeita a um programa que contempla áreas públicas e privadas, com espaços condignos de acolhimento de público, loja, visitas guiadas e garantia da mobilidade de todos os visitantes e funcionamento regular, que permite a fruição de um espólio ímpar no país.
A exposição do material circulante, organizada cronologicamente, tem por objectivo mostrar comboios de diversos tipos.
O material construído entre 1875 e 1965 é oriundo de oito companhias e foi adquirido em seis países a quinze construtores.

Museu da Indústria Têxtil
O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi fundado em 1987 como um projecto de investigação em arqueologia industrial, com o objectivo de estudar o processo de industrialização desta região e contribuir para a preservação do seu património industrial.

O Museu desenvolve diversas actividades, tais como visitas guiadas, edição regular de publicações (catálogos de exposições, um boletim informativo, a revista Arqueologia Industrial, publicada desde 1987 e actualmente a única revista científica que se publica em Portugal), exposições, conservação e restauro de equipamentos e maquinaria de interesse arqueológico-industrial, recolha e conservação de documentação histórica, seminários, conferências e cursos sobre património industrial, dispondo ainda de um serviço educativo, de um centro de documentação e biblioteca especializada, de uma loja para venda publicações, etc.
O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave é um museu arqueológico-industrial que, para além de apresentar uma síntese da evolução histórica da industrialização desta região, expõe uma fascinante colecção de máquinas têxteis históricas em funcionamento. Elementos da equipa do Museu efectuam demonstrações do trabalho com estas máquinas, mostrando a evolução das técnicas de fiação, tecelagem, entre outras, ao longo dos tempos.

Museu da Guerra Colonial
A história do Museu da Guerra Colonial começou a desenhar-se durante o ano lectivo de 1989/90, quando trinta alunos oriundos de várias freguesias dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Braga participaram num projecto pedagógico-didático conjunto a que chamaram "Guerra Colonial, uma história por contar".

Através da metodologia da história contada oralmente, os alunos recolheram o espólio dos combatentes das suas áreas de residência. Surgiram então vários documentos como processos de morte e de ferido, correspondência, diários de companhia, diários pessoais, diários de acção social e psicológica, relatos e processos confidenciais, objectos de arte, fotografias, bibliografias, objectos religiosos, fardamento e armamento, enfim um manancial de fontes que permitiu, entre outras coisas, organizar uma exposição e nela reconstruir o "itinerário" do combatente português na guerra colonial.
Em 1992, iniciou-se um trabalho de colaboração com a Delegação da Associação dos Deficientes das Forças Armadas de Vila Nova de Famalicão, em que foram efectuados novos estudos regionais com base nos arquivos e membros desta instituição, bem como foi ampliada a exposição com a integração de novos estudos e materiais. Como resultado desta colaboração, a exposição percorreu vários eventos culturais e várias localidades.
Finalmente, em Maio de 1998, foi celebrado um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Delegação da ADFA de Famalicão e Externato D. Henrique de Ruilhe de Braga, que serviu de acto solene e formal para a criação do Museu da Guerra Colonial.
O Museu rege-se pela recolha, preservação e divulgação de fontes e estudos, reformulação técnica da exposição permanente, constituição de um centro documental e o alargamento de novos estudos na região.

Museu de Cerâmica
No Museu de Cerâmica da Fundação Castro Alves, estão reunidas e expostas centenas de exemplares de peças executadas na sua Escola de Cerâmica, que testemunham a evolução e criatividade da Escola/Oficina de Cerâmica, desde a sua criação em 10 de Junho de 1979.

A produção cerâmica é constituída pelos mais diversos objectos artísticos feitos nas rodas e modeladas, designadamente, vasos, jarros, travessas e pratos, serviços chã, café, presépios, figuras populares, pequenos conjuntos escultóricos e outros objectos com uma variedade que ultrapassa várias centenas de modelos.
Além das peças expostas, existem muitas outras que retratam o percurso da Escola/Oficina de Cerâmica, que constituem a reserva do Museu.


Gastronomia
A Gastronomia é uma das vertentes sócio-culturais que mais identificam os Famalicenses, constituindo um importante factor de diferenciação e afirmação do concelho.

Consciente da singularidade e mais-valia desse património cultural genuíno, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão tem desenvolvido uma forte aposta na promoção da Gastronomia local e tradicional, nomeadamente através da organização de um vasto conjunto de iniciativas de que é exemplo a Quinzena da Gastronomia, a Feira de Artesanato e Gastronomia, o Congresso Internacional de Gastronomia e a edição do Roteiro Gastronómico de Famalicão.

A Quinzena da Gastronomia, que se realiza habitualmente entre 1 e 15 de Fevereiro em diversos restaurantes famalicenses, apresenta-se como mais um veículo de afirmação de Vila Nova de Famalicão como destino gastronómico por excelência, dando a conhecer sabores ancestrais e genuínos que um variado leque de restaurantes tem desenvolvido, de geração em geração, com tradição, brio e sentido de excelência.

Pratos Típicos
Bacalhau à Lagareiro / Cabrito Assado / Cozido à Portuguesa / Rojões com Papas de Sarrabulho.

ARTESANATO
O artesanato é rico e variado, cerâmica artística e utilitária, cestaria decorativa, trabalhos em madeira, talhas e imagens, acessórios de lavoura, tapeçaria manual, artesanato em madeira, azulejaria e peças de olaria, latoaria tradicional, funilaria, ferro forja do etc.

AR LIVRE

TRILHO DO CASTRO DA BÓCA
O Outeiro do Castro da Bóca, na freguesia de Vale S. Cosme, será o ponto de encontro para todos os que pretendam praticar desporto ao ar livre.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão criou o Trilho do Castro da Bóca, o primeiro percurso pedestre deste município homologado segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. Está localizado na zona interior da freguesia com princípio e fim no Outeiro do Castro, uma povoação castreja que remonta aos séculos III e II a.C.
Enquanto passeiam, os caminheiros, podem desfrutar dos valores patrimoniais que vão encontrando pelo caminho como seja o Moinho do Bôlo, um ribeiro, afluente do rio Pelhe, casas agrícolas tipicamente minhotas, entre outros bens naturais de rara beleza.
A elaboração deste trilho teve o apoio dos técnicos do Gabinete de Arqueologia e do Centro de Estudos e Actividades Ambientais entre outros serviços da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

PARQUES E JARDINS

Praceta Silvério Freitas
Localização: Gavião
Descrição Geral: 
 Este pequeno espaço verde, localizado no centro de uma zona densamente urbanizada, possui uma área relvada com a presença significativa de Tílias. Possui também uma pequena área de descanso e alguns equipamentos infantis.
Tipo Utilização: Lazer/Estadia

Mata de Freião
Área: Cerca de 16.000m2
Descrição Geral
 Criado em 2008 esta é uma zona verde com grande valor em património natural, dispondo de exemplares de sobreiro e carvalho alvarinho espontâneos, numa mata anteriormente instalada e que foi recuperada. Os seus taludes revestidos com herbeado e o seu percurso pedonal caracterizam também este espaço.
Tipo Utilização:Caminhada/Lazer
Outras Informações: Atendendo aos declives do local, deverá ter atenção principalmente com crianças.

Praça Álvaro Marques / Jardins Câmara Municipal
Área: 32.550 m2
Descrição Geral: 
Construído no final da década de sessenta é o mais emblemático espaço verde da cidade. Caracterizado inicialmente pelas suas formas formais.
Tipo Utilização: Visita/Descanso

Zona Desportiva
Área: 35.000m2
Descrição Geral: 
 A zona desportiva é composta pelo Complexo das Piscinas Municipais, pelo Pavilhão Municipal e pelos Campos de Futebol. O edifício das Piscinas é circundado por um extenso relvado, onde no Verão se aproveitam as frescas proporcionadas pelas suas árvores, nomeadamente pinheiros mansos e outras coníferas. No estádio municipal poderemos verificar a presença de árvores (carvalhos, criptomerias entre outras espécies).
Tipo Utilização: Desporto

Parque 1º Maio
Área: Aproximadamente 13.000m2
Descrição Geral: 

O Parque 1º de Maio foi construído em meados do século passado e é caracterizado pela sua forma arredondada e marcado pela presença de um pequeno lago - o famoso Lago dos Patos e a fonte luminosa anexa. A sua estrutura vegetativa é composta de alguns relvados com forte presença de árvores como os Plátanos e os Liquidambares.
Tipo Utilização:Lazer/Descanso

Parque D. Maria II
Área: 20.700m2
Descrição Geral: 

Localizado no “coração” da cidade, construído no final da década de sessenta e início da década de setenta, foi integralmente remodelado em 2001. Este este parque caracteriza-se pelo seu passeio longitudinal, com os seus longos bancos para descanso. Tem uma área relvada nas laterais do passeio, onde existem espécies das quais se destacam as Casuarinas, vários Aceres e algumas coníferas.. O parque de estacionamento existente possui uma estrutura arbórea constituido por Plátanos.
Tipo Utilização: Lazer/Descanso

Parque do Vinhal
Área: Cerca de 15.400m2
Descrição Geral: 

Zona verde particularmente rústica, datada no inicio da actual década, é atravessada em toda a sua extensão pela Ribeira da Boca, possuindo um relevo bastante acentuado com percurso pedonal a circundar o parque. Dispõe de duas pequenas travessias sobre a Ribeira e uma pequena represa de água. A vegetação predominante é choupo e carvalhos. Junto à via férrea existe uma extensa área arborizada arborizada.
Utilização:Repouso/Caminhadas/Convívio

IN:
- WIKIPEDIA
- SITE DO MUNICÍPIO
- http://www.notapositiva.com


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