12/01/2012


HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Política e Maçonaria: Ligações secretas

A ministra da Justiça admite promover uma iniciativa legislativa que obrigue deputados e governantes a declarar se fazem parte de organizações secretas.

Em democracia, os titulares de cargos políticos devem dar o exemplo de transparência, designadamente quando há situações de obediência terceiras", afirmou ontem Paula Teixeira da Cruz, que recusou falar em instituições particulares, como a Maçonaria, sublinhando, porém, que se trata de uma posição pessoal e que a questão ainda não foi discutida no Governo.

Questionada sobre a possibilidade de ser criado um registo de interesses, a ministra garantiu que é de admitir que o Governo reveja o regime de conflito de interesses e incompatibilidades. Recorde-se que na sequência da polémica das ligações da maçonaria à política, designadamente dos deputados que pertencem à loja Mozart - como o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro -, Paula Teixeira da Cruz, também social-democrata, já tinha afirmado que "as sociedades democráticas não são compatíveis com sociedades secretas, sobretudo quando existem ritos de obediência". A polémica está instalada e divide os deputados.


* Em democracia é óbvio que podem existir "sociedades secretas". O que não deve poder é os seus membros esconderem a sua filiação quando exercem cargos públicos. Há que priveligiar o interesse nacional e um maçon priveligia sempre o interesse dos "irmãos" da "loja" onde está filiado.
TEM DE FICAR CLARO


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