HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"Uma sociedade que afastou Deus
prefere o lucro à vida e à integração
dos homens curados"
Homilia do Bispo do Funchal na missa solene no dia da Região
Na missa solene no dia da Região, o Bispo do Funchal, D. Nuno Brás, começou por saudar a presença nesta celebração de todas as
entidades presentes. Presença que, no seu entender, mostra "um entendimento real e necessário de
como a vida dos madeirenses" que é, "ainda hoje, como de há 600 anos a esta parte,
marcada profundamente pela fé".
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"A nossa relação com Deus, como pessoas e como
sociedade, foi e é central para a nossa vida; foi e é fonte de valores e
critérios para o nosso quotidiano. Ela dá-nos a luz necessária para as
escolhas
com que em cada momento nos confrontamos, sobretudo para aquelas que dão
o
sentido a todo o nosso existir e que, por isso, se chamam
'fundamentais'", exaltou o bispo numa homilia marcada por críticas às
sociedades que privilegiam o lucro à vida humana.
"Uma sociedade que afastou Deus — como
no caso dos habitantes de Gádara [disse em referência ao envangelho
retirado do capítulo 8 de S. Mateus] — prefere os porcos e o lucro que
deles se
retira à vida e à integração dos homens curados. Como afirmam vários
pensadores
contemporâneos, na vida de uma pessoa ou de uma sociedade, o lugar de
Deus
nunca fica vazio.
Quando Deus é afastado ou esquecido, nesse preciso momento um qualquer demónio ocupará o lugar divino", sustenta D. Nuno Brás, sublinhando que, "partindo da narração evangélica, o nosso espírito não pode deixar de se interrogar: Que lugar tem Deus no modo de viver, no quotidiano e nas escolhas fundamentais dos madeirenses — de todos e de cada um? Não nos estaremos, também nós, a habituar ao mal e a deixar Deus fora das nossas vidas?"
Quando Deus é afastado ou esquecido, nesse preciso momento um qualquer demónio ocupará o lugar divino", sustenta D. Nuno Brás, sublinhando que, "partindo da narração evangélica, o nosso espírito não pode deixar de se interrogar: Que lugar tem Deus no modo de viver, no quotidiano e nas escolhas fundamentais dos madeirenses — de todos e de cada um? Não nos estaremos, também nós, a habituar ao mal e a deixar Deus fora das nossas vidas?"
"Quando o aborto, a eutanásia, o divórcio, a pobreza, a vida dos
sem-abrigo se tornam algo de habitual e comum que já não nos incomoda; e quando
(ao contrário) Deus, os seus critérios, os seus mandamentos, a luz com que Ele
denuncia o nosso pecado, se transformam num incómodo — quando tudo isso sucede
connosco, não estaremos, também nós, a habituar-nos perigosamente ao mal? Não
estaremos, também nós, a convidar Deus a sair das nossas vidas e da vida da
nossa Região?", questiona.
"Hoje, damos graças a Deus por aquilo que somos como Região e por
quanto Ele nos ajudou e ajuda, a nós madeirenses, a ser e a viver. Queremos que Jesus Cristo seja
sempre bem vindo à nossa Ilha, que não se poderia entender sem a Sua presença —
no passado, no presente e queremos, também, no futuro. Porque apenas com a
presença de Deus numa sociedade e na vida de cada um dos seus cidadãos podemos
começar a garantir o lugar e o respeito da dignidade de cada vida humana", rematou.
* É óbvio que um profissional do púlpito e da falácia tem de defender o "tacho", nem levamos isso a mal.
O penúltimo parágrafo desta notícia põe as omissões a nú. O bispo não fala das enrabadelas executadas pelos ministros da eucaristia sobre crianças indefesas, nem uma palavra sobre a inqualificável desigualdade de géneros nas vísceras da igreja católica, nível profissional mais elevado da mulher corresponde a criada de padre, também nada sobre as vigarices financeiras dirigidas do vaticano, nem do obscuro apoio a ditaduras políticas, tais como Hitler, Pinochet, Salazar, generais brasileiros e argentinos, entre muitos exemplos. Já não nos apetece referir o manancial de aldrabices que propalam ao nível da fé.
A admitir que Deus exista leva-nos a pensar que Ele não se revê na hierarquia católica pois não há notícia que tenha enviado a mais pequena mensagem a dizer que está ao seu lado.
Para Portugal é uma vergonha que exista a Concordata e também vergonhosa é a atitude de todos os políticos que nunca mexeram um dedo sobre esta matéria.
Fé é fantasiar sobre a mentira e sobre o crime.
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