ONTEM NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal tem um novo partido.
É o 25º e chama-se Volt
O Volt é um "movimento pan-europeu" que surgiu internacionalmente em março de 2017, como reação ao Brexit.
O Tribunal Constitucional (TC) aceitou a inscrição do Volt Portugal
como partido político, que se torna na 25.ª força política em Portugal,
anunciou esta terça-feira aquele movimento, em comunicado.
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O
Volt Portugal, que usará a sigla VP, vê assim concretizado um processo
que iniciou em outubro de 2019, com a entrega de 9000 assinaturas junto
do TC.
Desde o início do processo, o Tribunal
Constitucional pediu por três vezes ao Volt que alterasse os seus
estatutos, para que contemplassem a possibilidade de recurso de sanções
junto de um órgão interno, exigida pela Lei dos Partidos Políticos.
O
Volt é um "movimento pan-europeu" que surgiu internacionalmente em
março de 2017, como reação ao 'Brexit', iniciado por um coletivo de
estudantes nos EUA. Andrea Venzon é o fundador do movimento
'Volt Europa', que já é partido político na Alemanha, Bulgária, Bélgica,
Espanha, Holanda, Itália, Áustria, Luxemburgo, Dinamarca, França, Reino
Unido e Suécia.
"Queremos uma Europa verdadeiramente unida, democrática, solidária e inclusiva, que valorize os seus cidadãos.
Uma Europa que lhes permita fazer parte da solução para os desafios que
enfrentam. Defendemos uma União Europeia com um presidente e governo
eleitos, bem como uma mais consistente integração política, social e
económica", lê-se no comunicado do Volt Portugal, cujo presidente é
Tiago de Matos Gomes.
O movimento, que surgiu em Portugal a 28 de dezembro de 2017, conta
com um eurodeputado no Parlamento Europeu, Damian Boeselager, eleito
pelo Volt Alemanha nas eleições de maio de 2019.
O Volt
pretende estabelecer-se como partido em todos os países europeus e
"trabalhar em conjunto" numa solução de futuro marcadamente europeísta.
Em
outubro do ano passado o Volt ambicionava candidatar-se às eleições
regionais dos Açores (previstas para outubro deste ano) - algo que já
não irá suceder, adiantou o partido em declarações à Lusa, no passado
dia 12 de junho.
"Na verdade, com este atraso constante na
aprovação do partido a possibilidade de tomarmos essa decisão
[candidatura aos Açores] enquanto partido vem a esmorecer-se devido ao
calendário eleitoral e prazos eleitorais e estatutários para congressos e
elaboração de listas", sustentou o Volt Portugal.
* Não sabemos o que é um partido pan-europeu, vamos a guardar pela voltagem.
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