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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
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Insolvências de empresas na Madeira aumentam 8% até Junho
O número de insolvências em Portugal atingiu 559 em Junho, mais 191 que no período homólogo de 2019, mas menos 41 que em Maio, anunciou hoje a Iberinform. No acumulado do ano, desde Janeiro, já são 2.749 insolvências, das quais 67 na Região Autónoma da Madeira, que apresenta uma variação homóloga superior à média nacional.
Segundo um comunicado da Iberinform, filial da Crédito y Caución que
oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de
marketing e internacional, em termos acumulados, no primeiro semestre
registaram-se 2.749 insolvências, mais 7,5% que no mesmo período de
2019, mas inferior aos totais registados no primeiro semestre de 2017
(3.391) e de 2018 (3.067). Na Madeira o aumento foi de 8,1%, ainda assim
bem distante das regiões mais afectadas pela actual crise. No mesmo
período do ano passado, as insolvências ascendiam a 62.
Lisboa e o Porto são os distritos que no primeiro
semestre apresentaram o número de insolvências mais elevado, com 568 e
687 casos, respetivamente, e a registarem aumentos de 8,8% e de 7,7% em
relação ao mesmo semestre de 2019.
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A Iberinform indica que a maioria dos distritos continua
a revelar um aumento de insolvências (59,1%) e que entre os distritos
com maiores aumentos percentuais se encontram Angra do Heroísmo
(142,9%), Castelo Branco (69,2%), Beja (50%), Faro (44,7%), Viana do
Castelo (30,6%) e Ponta Delgada (23,5%).
Entre os distritos com redução nas insolvências (36,4%) a
consultora destaca a Guarda, com uma redução de 37,5% face a igual
período do ano passado, Horta (-25%) e Coimbra (-23,1%). Évora mantém o
número de insolvências de 2019 (22).
No comunicado, a empresa afirma que apenas dois setores
de atividade não viram crescer o número de empresas insolventes no
primeiro semestre de 2020, que são o da Indústria Extrativa, com um
decréscimo de 42,9% face a 2019, e o da Construção e Obras Públicas
(-7,6%).
Dos restantes setores, os maiores aumentos foram
registados no das Telecomunicações (33,3%), Hotelaria e Restauração
(18,3%) e Outros Serviços (16,6%).
O setor de Eletricidade, Gás e Água registou uma variação nula em relação a 2019, com cinco insolvências.
Em relação à constituição de novas empresas, a
Iberinform afirma que em junho foram criadas 2.641 novas empresas, menos
597 que no período homólogo de 2019 (-18,4%). Contudo, este valor
traduz um aumento de 21,4% face a maio, sublinha a consultora,
adiantando que "ainda que quando comparado com o ano anterior, o número
de constituições seja consideravelmente menor, o nascimento de novas
empresas já se começa a revelar, após uma quebra notória durante os
meses de confinamento".
Quebra de quase 40% nas constituições
Em dados acumulados, o primeiro semestre de 2020 fechou
com um total de 18.076 constituições, menos 9.471 que em 2019 (-34,3%).
Em termos históricos, a constituição de novas empresas no primeiro
semestre 2020 é muito inferior à dos anos anteriores: 24.648 em 2018 e
27.547 em 2019.
O número de constituição de novas empresas mais
significativo verifica-se em Lisboa, com 4.724 empresas (-36%), e no
Porto, com 3.341 empresas (-33,4% face a 2019). Também aqui a Madeira
apresenta aumento percentual superior à média nacional, com quebra de
604 para 365, sendo aliás a terceira região com maior quebra na
constituição de novas empresas.
Todos os distritos apresentam decréscimos com as
variações mais significativas a ocorrerem nos distritos de Aveiro
(-51,5%), Guarda (-40,5%) e na Madeira (-39,6%).
Assim como nenhum distrito apresentou variação
positiva, também os setores de atividade relevam esta mesma tendência
com as variações mais significativas a registarem-se na Indústria
Extrativa (-56,5%), no setor da Hotelaria e Restauração (-38,7%),
Transportes (-37,8%), Outros Serviços (-35,2%) e Construção e Obras
Públicas (-35,1%), refere ainda a Iberinform.
Estes valores estão em linha com os dados divulgados ontem pela Informa D&B aos quais demos notícia aqui.
* A criação de novas empresas não constituem nenhum índice de felicidade, grave são as insolvências que atiram trabalhadores para a rua.
* A criação de novas empresas não constituem nenhum índice de felicidade, grave são as insolvências que atiram trabalhadores para a rua.
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