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Países da UE não devem impor quarentena
.depois da abertura de fronteiras
.depois da abertura de fronteiras
O
ministro da Administração Interna defendeu hoje que os estados-membros
da União Europeia (UE) não devem impor situações de quarentena interna
depois da reabertura das fronteiras, prevista para 01 de julho.
“Portugal
reafirmou que não devem ser aplicadas dentro da UE situações de
quarentena interna, porque elas têm uma natureza injustificada do ponto
de vista sanitário e potencialmente discriminatória”, afirmou Eduardo
Cabrita, em conferência de imprensa.
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O ministro da Administração
Interna, que participou hoje na reunião informal de ministros dos
Assuntos Internos da UE, considerou que esse tipo de medidas “não são
proporcionais e não se justificam”.
Nesta reunião, a Comissão
Europeia recomendou a manutenção, até 01 de julho, das restrições aos
voos não essenciais para países que estejam fora da UE e, segundo o
ministro português, considerou igualmente que a quarentena interna não
deve ser imposta dentro do espaço europeu.
De acordo com Eduardo
Cabrita, a decisão de alguns países sobre a imposição de quarentena pesa
também na decisão de reabrir ou não as fronteiras terrestres e de
retomar as ligações aéreas.
Relativamente às fronteiras com
Espanha, por exemplo, a data indicada para a reabertura é o dia 01 de
julho, mas isso não acontecerá enquanto existir em Espanha “qualquer
situação de quarentena interna”, sublinhou o ministro.
Os voos
para Itália, acrescenta Eduardo Cabrita, vão continuar limitados
enquanto o país mantiver este tipo de medidas e no caso do Reino Unido,
que já não faz parte da UE, o Governo quer negociar com o executivo
britânico um regime de exceção.
“Quanto ao Reino Unido, aquilo
que Portugal manifestou já ao governo britânico foi a vontade de
negociarmos bilateralmente que Portugal seja um dos países a partir do
qual não se aplica a quarentena à entrada”, adiantou o ministro.
A
nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia
de covid-19 já provocou mais de 392 mil mortos e infetou quase 6,7
milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Em Portugal,
morreram 1.465 pessoas das 33.969 confirmadas como infetadas, e há
20.526 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (108.708) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,8 milhões).
Seguem-se
o Reino Unido (40.261 mortos, mais de 283 mil casos), o Brasil (34.021
mortes, mais de 614 mil casos), Itália (33.774 mortos, mais de 234.500
casos), França (29.111 mortos, mais de 190 mil casos) e Espanha (27.134
mortos, quase 241 mil casos).
* Tem lógica a afirmação do ministro, o que é raro.
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