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Parlamento discute legalização da prostituição na quinta-feira
O
Parlamento vai iniciar, quinta-feira, um debate em torno da legalização
da prostituição em Portugal. Em causa, uma petição com quatro mil
assinaturas, lançada por uma mulher que gere uma casa de alterne.
Ana
Loureiro iniciou a sua odisseia, em novembro. E conseguiu. Com 4004
assinaturas, a petição que lançou para a legalização da prostituição vai
começar a ser discutida, esta quinta-feira na Comissão de Assuntos
Constitucionais, Liberdades e Garantias.
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Numa
reunião marcada para as 14 horas, os deputados da 1.ª comissão vão
ouvir os argumentos de Ana Loureiro, que gere uma casa de alterne em
Lisboa, e da segunda peticionária, Ana Cristina Gomes.
Na
petição "Legalização da prostituição em Portugal e/ou despenalização do
lenocídio, desde que não seja por coação", pretende-se que a atividade
passe a enquadrar-se tributariamente como Divertimento Adulto. Ou seja,
profissionais e proprietários de estabelecimentos poderiam passar a
fazer descontos, como qualquer trabalhador a ter acesso a regalias
sociais.
Ana Loureiro propõe, contudo,
que aquela atividade só possa ser praticada por maiores de 21 anos, que
residam legalmente em território nacional, sendo essa infração
considerado um crime. Também deverá ser obrigatório que as prostitutas
realizem exames médicos de seis em seis meses.
"Também
temos honra, moral e caráter, somos humanas e temos os nossos valores.
Queremos viver em paz, com a sociedade, que não nos rebaixem e
desprezem, como se o que fazemos fosse um crime ou desprezível", pedem
as peticionárias.
O relatório da petição foi entregue às deputadas socialistas Elza Pais e Joana Sá Pereira.
* Não temos qualquer dúvida que a prostituta tem direito a todo o respeito como ser humano, mas a chulice que anda à sua volta não, apenas elas podem ser as donas do negócio!
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