HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
DGS “clarifica” recomendação sobre uso de máscara aos oradores no parlamento
A Direção Geral da Saúde (DGS) apenas recomenda a utilização de máscara no uso da palavra no parlamento em situações em que não se encontre garantido o distanciamento físico entre o orador e demais pessoas.
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Segundo o gabinete do presidente da Assembleia
da República, a DGS emitiu agora uma nota em que "clarifica" a
recomendação divulgada na sexta-feira passada sobre utilização de
equipamento de proteção individual no uso da palavra na Assembleia da
República.
A DGS entendia então que "as
máscaras sociais ou cirúrgicas, enquanto um meio fundamental na proteção
relativamente ao perigo de contágio - nomeadamente em atividades
desenvolvidas em espaços fechados -, devem ser utilizadas mesmo no ato
de tomada da palavra".
Entretanto, de
acordo com o gabinete do presidente da Assembleia da República, a DGS
"tomou a iniciativa de clarificar" esta anterior recomendação.
"Considerando
que a transmissão de SARS-CoV-2 ocorre, principalmente, por gotículas
respiratórias e que a sua emissão é potenciada em situações de projeção
da voz, como acontece no uso da palavra, tal só constitui um risco caso
existam pessoas nas proximidades, daí a reiterada recomendação de
manutenção do distanciamento físico de pelo menos dois metros",
refere-se.
Assim, para a DGS, "a utilização
de máscaras, sociais ou cirúrgicas, no uso da palavra é recomendada
apenas nas situações em que o distanciamento físico com as demais
pessoas não esteja garantido pelas regras já implementadas na Assembleia
da República no âmbito da prevenção e controlo da covid-19".
*Estas recomendações servem para todos os recintos onde haja faladura.
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