HOJE NO
"A BOLA"
Manuel José responde a Pinto da Costa: «A importância do coice é
conforme o burro que o dá»
Contactado
por A BOLA, Manuel José respondeu às duras palavras de Pinto da Costa e
fê-lo com igual virulência, escusando-se inclusivamente a tratar o
líder dos dragões pelo nome por que é comummente conhecido, antes
optando apenas pelo último apelido.
.
«Não reconheço ao
Costa autoridade, capacidade moral - note-se bem, capacidade moral -,
nem estrutura cultural para me criticar. Por outro lado, o meu passado
fala por mim. E, na vida, fiz-me a mim e por mim. Ao longo da vida
ganhei 22 títulos. Devo ser o único treinador do mundo que esteve em
nove finais continentais e ajudei o clube [Al Ahly, do Egito] a ganhar
oito: quatro Ligas dos Campeões africanos e quatro Supertaças africanas.
Sou comendador da Ordem de Mérito, medalha atribuído no tempo do
presidente Cavaco Silva; tenho a medalha de ouro da cidade de Vila Real
de Santo António, onde nasci; tenho a medalha de ouro da cidade de
Espinho, onde vivo há 43 anos; tenho a medalha de ouro do desporto
egípcio e até sou o único estrangeiro na história do desporto egípcio
que tem essa medalha; sou também o segundo treinador da história do
futebol português com mais títulos conquistados. Agradeço a pena que o
Costa diz ter de mim, porque de facto nunca ganhei nada…», afirmou
Manuel José.
Mais: «Tudo o que tenho - e não preciso do
dinheiro da televisão para nada - é o resultado da minha competência, da
seriedade, da honestidade e da independência moral. O Costa não
argumenta, agride. Não opina, sentencia. Não confronta, insulta. Não
esclarece, obscurece. Fala com acidez e arrogância, com intolerância e
sectarismos extremos, não digo mais. Por opção, sanidade mental e por
educação. Muito mais coisas poderia referir. Antes de terminar, quero
dizer que não retiro uma única vírgula àquilo que disse em relação ao
Fernando Gomes. Não recebo lições de moral, muito menos vindas de quem
vem. E, agora sim, para finalizar, dizer que a importância do coice é
conforme o burro que o dá. E o burro não tem importância alguma…»
* "Dixit"
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