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A maiores empresas farmacêuticas do mundo rejeitaram uma proposta da União Europeia em 2017 para trabalhar vacinas de rastreamento rápido de agentes patogénicos como o coronavírus, permitindo que fossem desenvolvidas antes de um surto, avançou o Guardian esta segunda-feira.
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UE
Lóbis farmacêuticos rejeitaram
.investigação aos coronavírus
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A braços com as críticas das últimas semanas ao setor farmacêutico por causa da impreparação deste para a eventualidade de uma pandemia, o documento das ONG's põe em questão parcerias públicas com multinacionais.
A maiores empresas farmacêuticas do mundo rejeitaram uma proposta da União Europeia em 2017 para trabalhar vacinas de rastreamento rápido de agentes patogénicos como o coronavírus, permitindo que fossem desenvolvidas antes de um surto, avançou o Guardian esta segunda-feira.
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HÁ MASCARAS QUE PROTEGEM VIGARICES NA SAÚDE |
Uma ideia de que as empresas que integram o IMI não aceitaram. A revelação está contida num documento produzido pelas organizações-não-governamentais Global Health Advocates and Corporate Europe Observatory (em português, algo como “Defensores da Saúde Global” e “Observatório Europeu das Multinacionais”). Esta investigação avalia o funcionamento da IMI, financiada pela UE com contribuições das indústrias do setor farmacêutico. Tem um orçamento de 5 mil milhões de euros, diz o diário britânico.
A proposta da comissão de há 3 anos consistia no financiamento da “bio-preparação”, envolvendo o refinamento das simulações por computador, conhecidas como os modelos silico, e no melhoramento das análises dos modelos de teste em animais, de forma a dar aos reguladores maior confiança para aprovar vacinas.
Além dos representantes da comissão, a IMI é composta por representantes da Federação Europeia das Indústrias Farmacêuticas: inclui grandes nomes do setor, como a GlaxoSmithKline, Pfizer, Lilly e Johnson & Johnson.
As ONG’s também analisaram outra parceria público-privada da Comissão Europeia: a Bio Based Industries Joint Undertaking, que é composta por lobistas do agronegócio; químicos; biotecnologia; indústrias de combustíveis fósseis. A braços com as críticas das últimas semanas ao setor farmacêutico por causa da impreparação deste para a eventualidade de uma pandemia, o documento põe em questão estas parcerias públicas com multinacionais: “A criação institucional de parcerias público-privadas que consagrem “privilégios e vantagens” para o setor privado e “deveres e obrigações” para o setor público” tem “implicações preocupantes para a marginalização do interesse público numa ampla gama de assuntos: da negligência à preparação de uma pandemia, para alimentar a deflorestação e as mudanças climáticas”.
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