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HOJE NO
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Há 351 lares com utentes infetados
com o novo coronavírus em Portugal
Sobre ter ocorrido um aumento grande no número de
casos na região de Lisboa e Vale do Tejo, no boletim anterior - 400
novos casos - Graça Freitas diz que estão a ser procuradas explicações
para estes aumentos. "Estão a ser estudados todos os dados disponíveis
para perceber se trata de fenómenos isolados" ou uma tendência geral.
De acordo com o balanço das autoridades da
saúde, foram confirmados mais 533 casos de covid-19 em Portugal. No
total, há 26.715 casos confirmados no país.
Do total de casos confirmados, 864 casos estão em internamento, dos
quais 135 em cuidados intensivos, menos 1 caso que ontem. 84,1% dos
casos estão em tratamento domiciliar. Em Portugal, 2.258 pessoas
vençeram a doença, mais 158 que ontem.
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Foram registados mais 16 óbitos, elevando assim o número de vítimas
mortais para 1.105. A taxa de letalidade global é de 4,1% e em pessoas
com mais de 70 anos é de 15,1%.
Desde o dia 1 de março, foram realizados mais de 490 mil testes
diagnóstico à covid-19. O stock de testes disponível no país é mais de 1
milhão, tendo sido distribuídos mais de 340 mil testes pelo país: 45%
na região norte, 33% na zona de Lisboa e Vale do Tejo, 8% na zona
centro, 4,4% no Algarve, 1,5% do Alentejo e o restante nos Açores e
Madeira. No que toca a kits de extração a reserva é de 915 mil kits.
Das 2.526 unidades de EPIS que existem no país, 14% tem casos de
covid-19, ou seja, 351 lares tem utentes infetados, aponta António
Sales. Desde o dia 9 de março, foram transferidos 3.200 doentes dos
hospitais do SNS para as unidades de redes nacional cuidados continuados
integrados, acrescenta o secretário de Estado da Saúde.
Questionada sobre as pessoas que já não tem sintomas mas continuam a
ter testes diagnóstico à covid-19 positivos, Graça Freitas aponta que
ter um teste positivo não significa que estão infecciosas. "Pode
significar a existencia de pequenos fragmentos do RNA do vírus", aponta a
diretora-geral da Saúde, de acordo com os estudos científicos sobre a
doença.
A mortalidade causada por outras doenças e por covid-19 em Portugal
não apresenta "nenhuma alteração de padrão de acordo com o esperado para
esta altura do ano", segundo dados analisados desde o dia 14 de abril,
salienta Graça Freitas. Já se está "a codificar os tipos de causas de
morte para este ano", incluindo covid-19 e todas as outras doenças.
Questionada sobre a FENPROF querer que os professores sejam testados,
Graça Freitas diz que além de trabalhadores de lares e de creches, a
situação de testes por outros grupos específicos está a ser analisada
individualmente.
Sobre os doentes recuperados, a diretora-geral da Saúde afirma que o
acompanhamento da covid-19 é igual ao de outra doença. "As pessoas são
analisadas até o seu médico assistente considerar que estão curadas,
mesmo que já estejam no seu domicílio", aponta.
António Lacerda Sales disse que houve reuniões com os responsáveis do
futebol mas "nada ficou ficou fechado nem nada ficou definido" sobre as
regras a aplicar no regresso no entanto têm "corrido muito bem". "É
importante que possa retomar a atividade sem que isso quebre qualquer
tipo de regras de segurança ou regra sanitária", sublinha o governante.
Sobre ter ocorrido um aumento grande no número de casos na região de
Lisboa e Vale do Tejo, no boletim anterior - 400 novos casos - Graça
Freitas reconhece que isto é um "facto" e que estão a ser procuradas
explicações para estes aumentos. "Estão a ser estudados todos os dados
disponíveis para perceber se trata de fenómenos isolados" ou uma
tendência geral, realçando que a região tem feito rastreios em massa o
que pode agora refletir-se no número de casos. "O R de Lisboa é
ligeiramente superior ao dos restantes números do país", aponta.
* O combate ao Covid exige cada vez mais cuidado de todos nós.
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