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* Tão eleiçoeiros
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Eleições legislativas 2019
Impostos sobre o consumo:
o que propõem os partidos
A equipa de Direito Fiscal da Abreu Advogados levantou e resumiu as propostas fiscais dos partidos para a próxima legislatura.
O que cada partido propõe para os próximos
quatro anos no que a impostos diz respeito para as famílias e as
empresas, para o setor imobiliário e energético, na fiscalidade verde e
no combate à evasão fiscal.
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Nuno Cunha Barnabé (partner), Maria Inês Assis (advogada principal) e Francisco Granjo (advogado), da Abreu Advogados fizeram um trabalho de levantamento das principais propostas fiscais dos diferentes partidos que vão a votos no domingo, 6 de outubro, que o Dinheiro Vivo aqui reproduz por áreas.
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Nuno Cunha Barnabé (partner), Maria Inês Assis (advogada principal) e Francisco Granjo (advogado), da Abreu Advogados fizeram um trabalho de levantamento das principais propostas fiscais dos diferentes partidos que vão a votos no domingo, 6 de outubro, que o Dinheiro Vivo aqui reproduz por áreas.
Abaixo, um resumo do que é proposto nos impostos sobre aquilo que as
famílias compram e consomem, desde os créditos bancários contraídos até
ao IVA da eletricidade.
Partido Social Democrata
1 – Agravamento do imposto do selo nas operações de crédito para consumo acima de 14 salários mínimos (em 2019, EUR 8400);
2 – Redução da taxa de IVA aplicável ao consumo de eletricidade para uso doméstico de 23% para 6%, em 2020.
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Bloco de Esquerda
1 – Redução do IVA da eletricidade e do gás para 6%.
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CDS-Partido Popular
1 – Melhoramento das condições de reembolso de IVA aos turistas;
2 – Revogação de parte da lei de financiamento dos partidos recentemente
aprovada, no que diz respeito ao fim dos limites à angariação de fundos
pelos partidos e o alargamento da devolução do IVA a toda a sua
atividade, partidária ou não.
PCP/Coligação Democrática Unitária
1 – Redução da taxa normal do IVA para 21%; criação de um cabaz mais
alargado de bens essenciais taxados a 6%, incluindo a eletricidade o gás
natural e o gás de botija; IVA de caixa para as MPME com pagamento após
boa cobrança;
2 – Introdução de uma taxa reduzida de IVA para as aquisições de bens e
serviços no âmbito de projetos de investigação e a adequação das normas
da contratação pública;
3 – Redução do peso relativo dos impostos indiretos (socialmente cegos e
não progressivos) face aos impostos diretos.
PAN
1 – Reduzir o IVA aplicável à produção de energia renovável para a taxa
mínima;
2 – Reduzir o IVA aplicável à aquisição de aparelhos, máquinas e
equipamentos destinados à produção; de energia renovável para a taxa
intermédia;
3 – Aumentar o IVA aplicável à aquisição de adubos e fertilizantes
utilizados na agricultura convencional para a taxa intermédia;
4 – Aumentar o IVA aplicável à aquisição de produtos fitofarmacêuticos
utilizados na agricultura convencional para a taxa intermédia;
5 – Alargar a isenção do IVA a quaisquer serviços de Psicologia em
qualquer área de intervenção e não apenas na prestação de cuidados de
Psicologia Clínica;
6 – Rever a isenção prevista no artigo 53º do IVA (relativo à
contabilidade organizada) para o valor de €12 000 anuais;
7 – Reforçar o investimento na Cultura através da consignação do
adicional da receita proveniente da alteração do IVA de 6% para 13%,
aplicável ao alojamento em estabelecimentos do tipo hoteleiro;
8 – Reduzir o IVA aplicável à prestação de serviços médico-veterinários
para a taxa reduzida;
9 – Reduzir o IVA aplicável à aquisição de produtos destinados à
alimentação de animais de companhia para a taxa intermédia;
10 – Revogar a isenção de IVA nas prestações de serviços de artistas
tauromáquicos; e agravar a taxa aplicável para entradas em espetáculos
tauromáquicos, mediante alteração ao Código do IVA, para o máximo
legalmente previsto.
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O PS e o Iniciativa Liberal não têm propostas nesta área
* Tão eleiçoeiros
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