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Já sobre o aumento da progressividade do IRS, Costa repetiu que o objetivo é beneficiar as famílias de classe média, que ainda não beneficiaram da subida do mínimo de existência e que não viram grande benefício com o aumento do número de escalões feito até ao momento.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Costa:
"É provável que englobamento de rendimentos se
traduza num agravamento de impostos"
traduza num agravamento de impostos"
O primeiro-ministro diz que o aumento da progressividade vai beneficiar as famílias de classe média que ainda não sentiram um alívio relevante dos impostos na anterior legislatura. No entanto, o englobamento de rendimentos prediais pode fazer subir a fatura para alguns contribuintes.
O primeiro-ministro, António Costa, reconheceu esta quarta-feira que o
englobamento dos rendimentos prediais deverá agravar os impostos para
muitos proprietários. No debate do Programa de Governo, Costa assegurou,
no entanto, que o aumento da progressividade do IRS tem como objetivo
beneficiar a classe média.
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António
Costa respondia a uma pergunta de Cecília Meireles, deputada do CDS, que
pediu uma garantia ao Executivo de que nenhum português pagaria mais
impostos sobre o rendimento nesta legislatura. O primeiro-ministro não
deu essa garantia - desde logo porque prevê, o Programa de
Governo, "caminhar para o englobamento dos diversos tipos de rendimento
em sede no IRS".
"Em matéria de rendimentos prediais,
isentamos a tributação para quem coloque os imóveis em regime de
arrendamento acessível ou faça contratos sem precariedade," começou por
recordar. Mas "para quem não o faz, e tem o direito a não o fazer, é
provável que o englobamento venha a traduzir-se num agravamento de
impostos," admitiu o primeiro-ministro.
O BE tem vindo a defender - e está no seu programa eleitoral - o englobamento dos rendimentos prediais, bem como o de capitais, com os rendimentos do trabalho de forma obrigatória. Neste momento, é facultativo, o que permite optar pela solução que resulte no pagamento de menos imposto.
O BE tem vindo a defender - e está no seu programa eleitoral - o englobamento dos rendimentos prediais, bem como o de capitais, com os rendimentos do trabalho de forma obrigatória. Neste momento, é facultativo, o que permite optar pela solução que resulte no pagamento de menos imposto.
Já sobre o aumento da progressividade do IRS, Costa repetiu que o objetivo é beneficiar as famílias de classe média, que ainda não beneficiaram da subida do mínimo de existência e que não viram grande benefício com o aumento do número de escalões feito até ao momento.
Ainda assim,
recusou entrar num "leilão de redução de impostos," defendendo uma vez
mais que o aumento da carga fiscal sentido na anterior legislatura se
ficou a dever à subida das contribuições sociais para a Segurança Social
(Costa diz que estão a aumentar a ritmo recorde de 9%), devido ao
aumento do emprego.
Na apresentação do Programa de Governo, o
primeiro-ministro também já tinha reafirmado que quer aumentar as
deduções em função do número de filhos.
* Portugueses! Copulai muito, procriai ainda mais, para nos impostos pagarem um pouco menos que muito.
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