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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Médica alvo de agressões verbais
por não dar declaração para licença
de uso e porte de arma
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul já veio solidarizar-se com a médica "e repudia todos os comportamentos violentos contra os profissionais de saúde" e responsabiliza "diretamente" o Ministério da Saúde "por submeter os médicos a contínuas más condições de trabalho e por não resolver os problemas que têm permitido estas situações".
Uma médica de família foi alvo de agressões verbais esta
segunda-feira na Unidade de Saúde Familiar (USF) da Chamusca, no
distrito de Santarém. A GNR foi chamada ao local, tendo levado o utente
para fora do centro de saúde.
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Tudo aconteceu quando um utente
entrou no consultório da médica de família às 11:47 - 17 minutos depois
da hora a que estava marcada a consulta - com "muita agressividade", a
reclamar por considerar que estava à espera há muito tempo, conta ao DN
Carlos Ferreira, diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde
(ACES) da Lezíria, a que pertence a USF da Chamusca, depois de ter
falado com a responsável pela unidade de saúde.
Por ser já um indivíduo conhecido na zona, "a médica retraiu-se. "Ele
afirmou que queria uma declaração para a licença de uso e porte de
arma. E a médica disse que só o fazia depois dos exames psicotécnicos
que teria de fazer". Perante esta resposta, o utente "manifestou
agressividade junto à médica".
De acordo com o que foi relatado a Carlos Ferreira, a médica, que
está nesta USF há cerca de dois anos, pediu a presença de um outro
médico e ambos chamaram a GNR, que se deslocou ao local levando o indivíduo para fora do centro de saúde, tendo sido "feita a devida participação".
Esta
não é a primeira vez que este utente é agressivo neste centro de saúde,
tendo já acontecido uma situação semelhante com a coordenadora da USF
da Chamusca, refere Carlos Ferreira.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) já veio
solidarizar-se com a médica "e repudia todos os comportamentos violentos
contra os profissionais de saúde".
Em comunicado enviado
ao DN, o SMZS responsabiliza "diretamente este Ministério da Saúde por
submeter os médicos a contínuas más condições de trabalho e por não
resolver os problemas que têm permitido estas situações".
O
sindicato "exige a garantia da segurança dos médicos no exercício das
suas funções e o investimento na prevenção destas situações, reivindicando o reconhecimento à profissão médica do estatuto de risco e penosidade acrescida", lê-se no documento.
* Provavelmente esta médica aumentou o tempo que este javardo demora para atirar em alguém.
Obrigada senhora doutora.
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