18/07/2019

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Há mais de 600 edifícios condenados 
à demolição a troco de milhões 
de euros em Portugal

Construídos à margem da lei, edificações quebram todas as regras.

Seja por segurança, ilegalidades ou razões estéticas, são centenas as edificações que têm os dias contatos. O levantamento a que o Investigação CM teve acesso indica que das construções que nos últimos dez anos foram colocadas na lista para demolir, faltam mandar abaixo perto de 630.
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EXEMPLAR DE PACÓVIO PORTUGUÊS
Comecemos pelo norte do país. Entre a responsabilidade da sociedade Polis Litoral Norte e da Agência Portuguesa do Ambiente nos últimos dez anos foi dada ordem para demolir 213 edificações. 30 já foram demolidas, faltam agora 183 e isso pode vir a custar seis milhões e meio de euros aos portugueses.

Os números disparam quando olhamos para a zona do Algarve. A Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa já demoliu mais de 440 edificações ao longo dos tempos com um custo de sete mil e 500 milhões de euros. No entanto, o número vai certamente disparar uma vez que ainda falta demolir o dobro, ou seja, nos próximos anos vão ser demolidas outras 442 edificações.

No centro está previsto destruir ainda 16 edificações, sendo que vão ser gastos pelo menos dois milhões de euros na requalificação do Bairro dos Pescadores. No Alentejo também está prevista a demolição de um edifício.

* 1-E quem são os responsáveis pelas autorizações de  construção?
2- E quem são os  responsáveis pela não demolição dos prédios ilegais quando ainda estavam na fase inicial da construção?
Resposta: o pacóvio povo português.

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