HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Há mais de 600 edifícios condenados
à demolição a troco de milhões
de euros em Portugal
Construídos à margem da lei, edificações quebram todas as regras.
Seja por
segurança, ilegalidades ou razões estéticas, são centenas as edificações
que têm os dias contatos. O levantamento a que o Investigação CM
teve acesso indica que das construções que nos últimos dez anos foram
colocadas na lista para demolir, faltam mandar abaixo perto de 630.
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EXEMPLAR DE PACÓVIO PORTUGUÊS |
Comecemos pelo norte do país. Entre a responsabilidade da sociedade
Polis Litoral Norte e da Agência Portuguesa do Ambiente nos últimos dez
anos foi dada ordem para demolir 213 edificações. 30 já foram demolidas,
faltam agora 183 e isso pode vir a custar seis milhões e meio de euros
aos portugueses.
Os números disparam quando olhamos para a zona do Algarve. A Sociedade
Polis Litoral da Ria Formosa já demoliu mais de 440 edificações ao longo
dos tempos com um custo de sete mil e 500 milhões de euros. No entanto,
o número vai certamente disparar uma vez que ainda falta demolir o
dobro, ou seja, nos próximos anos vão ser demolidas outras 442
edificações.
No centro está previsto destruir ainda 16 edificações, sendo que vão ser
gastos pelo menos dois milhões de euros na requalificação do Bairro dos
Pescadores. No Alentejo também está prevista a demolição de um
edifício.
* 1-E quem são os responsáveis pelas autorizações de construção?
2- E quem são os responsáveis pela não demolição dos prédios ilegais quando ainda estavam na fase inicial da construção?
Resposta: o pacóvio povo português.
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