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HOJE NO
"OBSERVADOR"
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Mãe da antiga secretária de Álvaro Amaro apanhada pela PJ a destruir documentos da câmara
SIC avança que mãe de uma ex-secretária de Álvaro Amaro foi apanhada pela PJ a destruir dezenas de documentos da Câmara da Guarda. Eurodeputado do PSD é arguido no processo Rota Final.
O atual eurodeputado social-democrata Álvaro Amaro, que foi
presidente da Câmara da Guarda, é suspeito de ter cometido ilegalidades
quando estava à frente da autarquia, tendo sido constituído arguido no
processo Rota Final. Foi ouvido pela PJ e sujeito ao pagamento de uma
caução de 40 mil euros, mas acabaria por tomar posse na mesma, no
passado dia 2 de julho, como deputado do Parlamento Europeu. Esta
sexta-feira, a SIC avança
com mais um pormenor da história: uma funcionária do hospital da Guarda
foi apanhada a destruir, na secção de pessoal do hospital, dezenas de
documentos relativos à câmara municipal. Relação entre os dois casos? A
funcionária é mãe da então secretária pessoal de Álvaro Amaro na
autarquia.
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Segundo conta a SIC, a
chefe daquele serviço do hospital deu conta da eliminação de papéis e,
quando se apercebeu que eram alheios à instituição de saúde, reportou à
administração do hospital. O episódio seguiu para a PJ, que foi chamada
ao local e que recolheu todos os documentos retalhados numa tentativa de
os reconstruir. Segundo a mesma estação televisiva, a PJ acredita agora
tratar-se de contratos e de troca de correspondência relativa à câmara
da Guarda.
A funcionária do hospital ainda não foi chamada pela PJ, mas sabe-se
pelo menos que é mãe da antiga secretária da presidência da Câmara da
Guarda, que, depois da saída de Álvaro Amaro para Bruxelas passou a
secretariar uma das vereadoras do PSD no município. O elo familiar terá
sido o suficiente para a PJ estar a equacionar a possibilidade de ter
havido tentativa de destruição de provas e obstrução à justiça numa
altura em que a gestão da autarquia está sob suspeita.
No passado dia 12 de junho, a Polícia Judiciária realizou buscas a 18
câmaras municipais do Norte e Centro de Portugal, sendo a operadora de
transportes públicos Transdev também uma das visadas. Entre essas
câmaras estava a câmara da Guarda. “A investigação visa esclarecer os
termos em que o Grupo Transdev obteve contratos e compensações
financeiras com autarquias das zonas Norte e Centro do país”, dizia-se
na altura.
Em causa estão indícios de tráfico de influência, participação económica e corrupção, entre outros crimes.
* Tanta gente NOJENTA.
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