23/04/2019

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Jerónimo diz que “não há governo à
.esquerda” sem contribuição da CDU

O secretário-geral do PCP afirmou ontem que os comunistas foram, na atual legislatura, “parte da solução dos problemas nacionais”, advertindo que “não há governo à esquerda”, nem “política de esquerda, sem a contribuição da CDU”.
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A coligação liderada pelo PCP é “a força que conta e decide, como se provou nestes quatro anos da fase da vida política nacional, que não prescinde de intervir e ser parte da solução dos problemas nacionais”, afirmou Jerónimo de Sousa.

Num ato público com apoiantes, em Évora, com a participação de candidatos da CDU ao Parlamento Europeu, o líder comunista referiu que a coligação que junta comunistas, “Os Verdes” e a Associação Intervenção Democrática “tem apresentado um política alternativa e soluções para o país, identificadas com as aspirações dos trabalhadores e do povo”.

Quanto às eleições que se aproximam, as europeias, marcadas para 26 de maio, e depois, as legislativas, em 06 de outubro, o secretário-geral do PCP realçou que será “um tempo de escolhas decisivas”, que “vão determinar a evolução do país nos próximos anos”.

“É a oportunidade a abrir caminho a um futuro melhor para o país e para os portugueses para afirmar uma outra alternativa à fracassada política de direita”, disse, destacando a importância de “um voto que reforce a força da CDU”.

“Esta é a força patriótica e de esquerda que não vacila nas opções que faz pelo povo e pelo país. É a força decisiva para avançar, porque não há governo à esquerda e não há política de esquerda sem a contribuição da CDU”, acrescentou.

Já o cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu, João Ferreira, assinalou que “não são todos iguais”, pois o PS votou ao lado do PSD e do CDS-PP “quando se discutiram as políticas da União Europeia, que tiveram um impacto profundo na agricultura, pescas e indústria nacionais”.

“Quando se discutiu a legislação que abriu caminho à privatização de setores estratégicos da nossa economia e de empresas estratégicas, tivemos três partidos no Parlamento Europeu a apoiar essas decisões: PS, PSD e CDS”, frisou.

As votações relacionadas com a recuperação do controlo público sobre empresas e setores estratégicos da económica portuguesa, o futuro das pensões e orçamentos que cortaram verbas para Portugal foram alguns dos exemplos dados por João Ferreira de votações no mesmo sentido dos três partidos.

Antes da sessão em Évora, de onde seguiu para um jantar no concelho vizinho de Portel, o cabeça de lista ao Parlamento Europeu visitou a Câmara de Montemor-o-Novo, de maioria CDU, e efetuou contactos com trabalhadores do município.

* O PCP é um partido de esquerda? As ditaduras da China e da Coreia do Norte são democracias?

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