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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Jerónimo diz que “não há governo à
.esquerda” sem contribuição da CDU
.esquerda” sem contribuição da CDU
O
secretário-geral do PCP afirmou ontem que os comunistas foram, na atual
legislatura, “parte da solução dos problemas nacionais”, advertindo que
“não há governo à esquerda”, nem “política de esquerda, sem a
contribuição da CDU”.
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A coligação liderada pelo PCP é “a força
que conta e decide, como se provou nestes quatro anos da fase da vida
política nacional, que não prescinde de intervir e ser parte da solução
dos problemas nacionais”, afirmou Jerónimo de Sousa.
Num ato
público com apoiantes, em Évora, com a participação de candidatos da CDU
ao Parlamento Europeu, o líder comunista referiu que a coligação que
junta comunistas, “Os Verdes” e a Associação Intervenção Democrática
“tem apresentado um política alternativa e soluções para o país,
identificadas com as aspirações dos trabalhadores e do povo”.
Quanto
às eleições que se aproximam, as europeias, marcadas para 26 de maio, e
depois, as legislativas, em 06 de outubro, o secretário-geral do PCP
realçou que será “um tempo de escolhas decisivas”, que “vão determinar a
evolução do país nos próximos anos”.
“É a oportunidade a abrir
caminho a um futuro melhor para o país e para os portugueses para
afirmar uma outra alternativa à fracassada política de direita”, disse,
destacando a importância de “um voto que reforce a força da CDU”.
“Esta
é a força patriótica e de esquerda que não vacila nas opções que faz
pelo povo e pelo país. É a força decisiva para avançar, porque não há
governo à esquerda e não há política de esquerda sem a contribuição da
CDU”, acrescentou.
Já o cabeça de lista da CDU ao Parlamento
Europeu, João Ferreira, assinalou que “não são todos iguais”, pois o PS
votou ao lado do PSD e do CDS-PP “quando se discutiram as políticas da
União Europeia, que tiveram um impacto profundo na agricultura, pescas e
indústria nacionais”.
“Quando se discutiu a legislação que abriu
caminho à privatização de setores estratégicos da nossa economia e de
empresas estratégicas, tivemos três partidos no Parlamento Europeu a
apoiar essas decisões: PS, PSD e CDS”, frisou.
As votações
relacionadas com a recuperação do controlo público sobre empresas e
setores estratégicos da económica portuguesa, o futuro das pensões e
orçamentos que cortaram verbas para Portugal foram alguns dos exemplos
dados por João Ferreira de votações no mesmo sentido dos três partidos.
Antes
da sessão em Évora, de onde seguiu para um jantar no concelho vizinho
de Portel, o cabeça de lista ao Parlamento Europeu visitou a Câmara de
Montemor-o-Novo, de maioria CDU, e efetuou contactos com trabalhadores
do município.
* O PCP é um partido de esquerda? As ditaduras da China e da Coreia do Norte são democracias?
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