.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Quase um quinto dos portugueses
prefere decisões de inteligência artificial
às dos políticos
Apesar de se mostrarem dos mais relutantes entre os inquiridos de oito países europeus, os portugueses afirmam-se favoráveis à hipótese de deixar decisões políticas nas mãos da inteligência artificial.
Quase um quinto dos portugueses permitiria que decisões políticas
fossem tomadas por sistemas de inteligência artificial, indica um estudo
da IE University. Os portugueses são, contudo, os mais céticos entre os
cidadãos dos oito países europeus contemplados no estudo.
.
"Um
em cada quatro europeus seria favorável a que um dispositivo de
inteligência artificial tomasse decisões importantes sobre questões
relacionadas com a administração do seu país", conclui a IE University
no estudo European Tech Insights 2019.
No caso dos portugueses, a
percentagem a mostrar-se favorável a esta situação fica pelos 19%, a
mais baixa entre as diferentes localizações.
Países Baixos,
Alemanha e Reino Unido são as localizações onde a fatia de cidadãos que
aprova o uso de inteligência artificial na gestão da nação é maior. No
estudo é sugerido que esta mentalidade "provavelmente se relaciona com a
crescente desconfiança que os cidadãos sentem em relação aos governos e
políticos" e com um "questionar acerca do modelo europeu de democracia
representativa".
O estudo reflete o contributo de cidadãos de oito países europeus. Para além de portugueses, foram inquiridos indivíduos de França, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Países Baixos e Reino Unido.
Os portugueses, de mãos dadas com os espanhóis e os italianos, foram aqueles que, paralelamente, se mostraram mais de acordo com a intervenção do Governo no mercado de trabalho. Mais de 70% dos europeus acreditam que o governo deveria avançar com fortes medidas para limitar a automação nos negócios e responder a possíveis efeitos negativos.
Por cá, a matéria em que o executivo é mais bem-vindo a intervir é o apoio na situação de desemprego provocada pela substituição de trabalhadores por tecnologia. O estudo indica ainda que a maioria dos europeus está preocupado com a possibilidade de que os robôs substituam a força de trabalho humana.
Já no que toca à hipótese de banir conteúdos de índole política e ideológica das redes sociais, Portugal destaca-se, logo a seguir a Espanha, como um dos dois países mais relutantes, embora quase metade dos inquiridos (48%) concordem.
Para além destas conclusões, o estudo revela que 40% dos europeus acredita que a empresa para a qual trabalha irá desaparecer em 10 anos a não ser que sejam implementadas mudanças "profundas e rápidas".
A IE University é uma universidade espanhola que se dedica ao ensino de matérias que vão desde a gestão e economia até às ciências sociais. O estudo foi desenvolvido no Center for the Governance of Change (CGC) da instituição académica, um centro que trabalha para analisar o impacto político, económico e social da evolução tecnológica. As conclusões tiveram por base as respostas de 2.576 cidadãos, espalhados pelos oito países contemplados.
O estudo reflete o contributo de cidadãos de oito países europeus. Para além de portugueses, foram inquiridos indivíduos de França, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Países Baixos e Reino Unido.
Os portugueses, de mãos dadas com os espanhóis e os italianos, foram aqueles que, paralelamente, se mostraram mais de acordo com a intervenção do Governo no mercado de trabalho. Mais de 70% dos europeus acreditam que o governo deveria avançar com fortes medidas para limitar a automação nos negócios e responder a possíveis efeitos negativos.
Por cá, a matéria em que o executivo é mais bem-vindo a intervir é o apoio na situação de desemprego provocada pela substituição de trabalhadores por tecnologia. O estudo indica ainda que a maioria dos europeus está preocupado com a possibilidade de que os robôs substituam a força de trabalho humana.
Já no que toca à hipótese de banir conteúdos de índole política e ideológica das redes sociais, Portugal destaca-se, logo a seguir a Espanha, como um dos dois países mais relutantes, embora quase metade dos inquiridos (48%) concordem.
Para além destas conclusões, o estudo revela que 40% dos europeus acredita que a empresa para a qual trabalha irá desaparecer em 10 anos a não ser que sejam implementadas mudanças "profundas e rápidas".
A IE University é uma universidade espanhola que se dedica ao ensino de matérias que vão desde a gestão e economia até às ciências sociais. O estudo foi desenvolvido no Center for the Governance of Change (CGC) da instituição académica, um centro que trabalha para analisar o impacto político, económico e social da evolução tecnológica. As conclusões tiveram por base as respostas de 2.576 cidadãos, espalhados pelos oito países contemplados.
* Isto porque a inteligência artificial não é falsa, agora a dos políticos....
.
Sem comentários:
Enviar um comentário