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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Costa diz que desconhece
memorando sobre furto em Tancos
O primeiro-ministro disse esta sexta-feira que não conheceu o memorando sobre o furto de material militar dos paióis de Tancos, "nem através de Azeredo Lopes, nem através de ninguém".
"Nem através de Azeredo Lopes, nem através
de ninguém. Não conhecia", afirmou António Costa, em Sintra,
questionado por jornalistas se teve conhecimento pelo ex-ministro da
Defesa Nacional do memorando sobre o reaparecimento do material militar
furtado em Tancos.
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O governante, que
falava à saída do congresso "Sintra Economia 20/30", no Centro Cultural
Olga Cadaval, quando lhe perguntaram se achava que tinha sido enganado
pelo ex-ministro Azeredo Lopes respondeu: "Acho que não".
"Já ontem [quinta-feira, dia 25] tive
oportunidade de dizer que sobre matérias em investigação criminal não me
pronuncio. A única coisa que eu desejo é que as autoridades judiciárias
competentes concluam, tão depressa quanto possível, esta investigação
esclarecendo tudo, desde logo quem roubou, detendo e responsabilizando
os ladrões e, naturalmente, eventuais cúmplices ou encobridores que
tenha havido", frisou António Costa.
Perante a insistência se não soube de nada sobre o assunto, o primeiro-ministro assegurou: "Eu não".
O
furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de
2017, e, quatro meses depois, foi recuperada parte das armas.
Em
setembro, a investigação do Ministério Público à recuperação do
material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para
interrogatório de militares da PJM e da GNR.
Na
mesma altura, foi noticiada uma operação de encenação e encobrimento na
operação, alegadamente organizada por elementos da PJM, que dela terão
dado conhecimento ao chefe de gabinete do ministro da Defesa.
Em 12 de outubro, Azeredo Lopes demitiu-se e foi substituído por João Gomes Cravinho.
Na
semana passada, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco
Duarte, também se demitiu e o seu lugar foi ocupado pelo general José
Nunes da Fonseca.
* Ainda acreditamos que o sr. primeiro ministro fala verdade, ainda...
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