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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Construção de casas novas
caiu 80% em dez anos
Entre julho e setembro foi licenciada a construção de 4600 casas novas, segundo números divulgados hoje pelo INE
Portugal ganhou nove mil casas novas desde o
início do ano. Segundo os números revelados esta sexta-feira pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE), a construção nova de habitações
familiares aumentou em relação ao ano passado, quando no mesmo período
de tempo, entre janeiro e setembro, tinham sido construídas 6300 casas.
Nos primeiros nove meses de 2018 já foram construídos mais fogos do que
no total de 2017.
No terceiro trimestre, destaca o INE, “foram concluídos 3,3 mil fogos em
construções novas para habitação familiar, correspondendo a um
acréscimo de 52,3% face ao 3º trimestre de 2017”.
À exceção do Algarve, onde a construção de
casas novas recuou 11,5%, “todas as regiões apresentaram variações
homólogas positivas, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa
(+94,5%), a Região Autónoma da Madeira (+80,6%) e o Norte (+62,8%)”.
Em Lisboa foram construídas 1624 habitações novas desde o início do ano,
o que corresponde a 18% do total nacional.
Os mesmos números do INE revelam que no mesmo período de tempo de 2008,
foram construídas mais de 45 mil casas em Portugal, o que significa que
em dez anos a construção nova de habitações caiu 80%.
Também nos primeiros nove meses de 2008 foram construídas mais de 10 300
casas na Área Metropolitana de Lisboa, mais 84% do que em 2018.
Licenciamentos aumentam 16%
No terceiro trimestre deste ano o número de edifícios licenciados
aumentou 16,3% para um total de 5300 edifícios. O número inclui
construção nova e reabilitação de todo o tipo de edifícios, e não só
habitação.
Destes licenciamentos, 69% são para construção nova. Dessa construção
nova 75% serão futuras habitações familiares.
“O número de obras licenciadas para construções novas em Portugal
cresceu 18,6% face ao 3º trimestre de 2017, enquanto as obras de
reabilitação aumentaram 6,0%”, conclui o INE.
Madeira, Algarve e Açores são as regiões que lideram na variação do
número de licenciamentos. Lisboa destaca-se pela subida das licenças
para reabilitar edifícios, que chegou aos 28%.
* Não foi uma queda, é um trambolhão.
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