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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Observatório que analisa fogos queixa-se de falta de informação do Governo
O
Observatório Técnico Independente de acompanhamento dos incêndios
revelou não ter tido conhecimento prévio dos diplomas da área aprovados
na semana passada pelo governo.
O
presidente do Observatório, Francisco Castro Rego, elogia, contudo, em
comunicado, algumas das decisões tomadas pelo Governo, como a
"importância dada aos Planos Regionais de Ordenamento Florestal", a
"maior profissionalização dos agentes, a consolidação e reforço de
diversas estruturas", ou a designação por concurso dos dirigentes da
Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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A entidade, que funciona junto da
Assembleia da República, tomou conhecimento, "através dos órgãos de
comunicação social, de possíveis alterações estruturais de entidades do
sistema nacional de proteção civil", tendo tido depois apenas acesso ao
comunicado do Conselho de Ministros dedicado à floresta e incêndios, que
decorreu na quinta-feira na Tapada de Mafra.
"Assim,
por não conhecer os diplomas legais aí referidos, a apreciação que o
Observatório pode fazer a essas decisões fica muito limitada à
informação aí veiculada", defende Francisco Castro Rego, sublinhando
que, na tentativa de cumprir as suas atribuições, elaborou "algumas
notas possíveis sobre as iniciativas legislativas divulgadas".
"Registam-se como positivas diversas intenções expressas no comunicado, nomeadamente as de maior profissionalização dos agentes, a consolidação e reforço de diversas estruturas, o provimento de lugares mediante concurso, o reforço da formação com intervenção de instituições de ensino superior, a maior articulação entre prevenção e combate, e a colaboração entre as diversas entidades do Estado, os agentes privados e os próprios cidadãos no âmbito do Sistema de Gestão Integrada do Fogos Rurais", sustentam.
O
Observatório sublinha que "todas estas intenções estão em linha com as
recomendações da Comissão Técnica Independente" aos incêndios de 2017, e
merecem "uma expectativa positiva".
Para aquela entidade, é ainda "muito positiva a importância dada aos Planos Regionais de Ordenamento Florestal
(PROF)", continuando "a aguardar que seja disponibilizada a informação
solicitada ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
(ICNF) sobre os PROF, sem a qual não é possível uma apreciação
fundamentada".
Reiterando a importância
da "coerência da organização territorial de todas as entidades", o
Observatório aponta que, entre as decisões do Conselho de Ministros,
consta a escala intermunicipal a dar à Proteção Civil, mas "não é
indicada a organização territorial de outras entidades, como a GNR ou o
ICNF".
O Observatório sublinha ainda
que a informação disponível não é suficiente para que se pronuncie,
"mesmo que superficialmente", sobre "muitas das decisões do Conselho de
Ministros, como as que se referem aos guardas florestais, aos bombeiros
voluntários, aos sapadores bombeiros e aos sapadores florestais".
Este
Observatório está em funções desde 18 de setembro e foi aprovado em
julho pelo parlamento, na sequência de um projeto apresentado pelo PSD,
que contou com votos favoráveis também de CDS-PP e PAN, votos contra do
PS e abstenções de BE, PCP e Verdes.
O
Observatório Técnico Independente é composto por dez técnicos
especialistas, com competências no âmbito da proteção civil, prevenção e
combate aos incêndios, que vão desempenhar funções durante quatro anos.
Seis
dos membros do Observatório Técnico Independente foram designados pelo
presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, enquanto o
Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o Conselho
Coordenador dos Institutos Politécnicos Portugueses indicaram dois
elementos cada.
Segundo o despacho
assinado em 13 de agosto por Ferro Rodrigues, compõem este Observatório
além do presidente Francisco Castro Rego, do Instituto Superior de
Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, Paulo Alexandre Martins
Fernandes (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), ambos indicados
pelo Conselho de Reitores, Joaquim Sande Silva (Escola Superior Agrária
do Instituto Politécnico de Coimbra) e João Carlos Martins de Azevedo
(Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança),
indicados pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores
Politécnicos.
Já José Manuel do Vale
Moura Ferreira Gomes, Emanuel Renato Sousa de Oliveira, Rui Manuel
Victor Cortes, Xavier Viegas, Duarte Nuno da Silva Quintão Caldeira e
Filipe Duarte Santos foram indicados por Ferro Rodrigues, depois de
ouvidos os grupos parlamentares.
* Neste momento o objectivo estrutural do governo(PS) são as eleições que já estão muito perto, portanto toca a manobrar para as ganhar. Assim é normal que o "OTI" não tenha sabido de nada porque aquele organismo não dá votos. O que interessa agora é remendar Tancos e evitar que as sobras do ardido pinhal de Leiria possam ser roubadas com a ajuda do 'ferraduras'.
** A cuscuvilhice jornaleira tem sido pródiga a noticiar a deputada Isabel Moreira a pintar as unhas na A.R., consideramos que uma mulher pragmática e asseada até as pode pintar num velório que o morto, afinal o homenageado, não se importa nada com isso.
Sugerimos à Reuters para fotografar os deputados a tirar macacos do nariz ou a coçar a tomatada enquanto ouvem os discursos, um nojo.
** A cuscuvilhice jornaleira tem sido pródiga a noticiar a deputada Isabel Moreira a pintar as unhas na A.R., consideramos que uma mulher pragmática e asseada até as pode pintar num velório que o morto, afinal o homenageado, não se importa nada com isso.
Sugerimos à Reuters para fotografar os deputados a tirar macacos do nariz ou a coçar a tomatada enquanto ouvem os discursos, um nojo.
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