.
.
ESTA SEMANA NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Chefes têm comportamentos abusivos
em 90% das empresas portuguesas, conclui estudo
Os resultados deste estudo da UPT permitiram ainda concluir que as mulheres e os jovens trabalhadores são os mais afetados enquanto os homens portugueses tendem a desconsiderar mais facilmente estes comportamentos.
As quebras de promessas e repreensões públicas são os principais
abusos que os trabalhadores das empresas denunciam e que estão a afetar
não só a sua autoestima, mas também a produtividade das empresas, de
acordo com as conclusões do estudo sobre autoestima da Universidade
Portucalense (UPT), divulgado esta quinta-feira.
.
Após
consulta a 240 pessoas de 12 empresas portuguesas, os resultados
permitiram ainda concluir que as mulheres e os jovens trabalhadores são
os mais afetados, enquanto os homens portugueses tendem a desconsiderar
mais facilmente estes comportamentos abusivos por parte dos seus
superiores.
Sobre o peso que a questão da autoestima assume neste
contexto, a responsável do estudo, Daniela Silva, no âmbito da sua
dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na UPT, refere
ser “claro o papel da autoestima dos colaboradores nesta questão dos
comportamentos de supervisão abusiva porque um trabalhador que confie em
si e nas suas capacidades tende a desvalorizar por completo comentários
depreciativos dos seus supervisores”.
A baixa autoestima e a
falta de alternativas no mercado de trabalho são, em seu entender, as
principais razões que levam os trabalhadores a tolerar este tipo de
comportamentos que afetam todas as dinâmicas orgânicas das empresas
nacionais.
* O retrato claro das relações chefe/subalterno no empresariado nacional, os cabecilhas das organizações patronais que expliquem esta vergonha.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário