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Todos os arguidos do caso dos
.Comandos vão a julgamento
.Comandos vão a julgamento
Em 2016 dois recrutas morreram enquanto estavam a
treinar para entrar nos Comandos e vários outros recrutas sofreram
lesões graves, chegando mesmo a ter de ser internados.
Cândida Vilar defendeu ainda que "há indícios suficientes" para levar a julgamento "todos os arguidos".
As defesas das famílias das vítimas acusaram os militares de falhar no seu dever de proteção dos recrutas, apelando também ao julgamento de todos os arguidos.
O Ministério Público acusou, o ano passado, 19 militares no processo relacionado com a morte dos dois recrutas, considerando que estes agiram com "manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocaram nos ofendidos" e que "os princípios e valores pelos quais se regem os arguidos revelam desrespeito pela vida, dignidade e liberdade da pessoa humana, tratando os ofendidos como pessoas descartáveis".
A acusação refere ainda que os arguidos ao sujeitarem os recrutas a uma "penosidade física e psicológica" durante a recruta, sabiam que estavam a exceder limites e a colocar "em risco a vida e a saúde dos ofendidos".
* Concordamos com tudo o que disse a sra. Procuradora do MP, não é só responsabilizar quem forçou a morte de dois instruendos, tem de se penalizar quem defende ou assobia para o lado, tratamento desumano numa instrução de tropa de elite.
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