HOJE NO
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José Cid:
"Há um abismo entre o Salvador Sobral
e esta coisa que é ‘O Jardim'"
Músico que este ano regressou ao Festival da Canção contesta a escolha da canção de Isaura interpretada por Cláudia Pascoal
"Há um abismo entre o Salvador
Sobral e esta coisa que é ‘O Jardim’. Não tenho orgulho em ser
representado por esta canção, mas é o público que temos", declarou no
rescaldo da final de ontem à noite à NiT.
"Eu escrevi uma canção sobre Portugal, e aceitei
humildemente a minha derrota, mas não era isto que eu esperava. Votei na
canção seis [‘Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada’, de Catarina
Miranda]", disse.
"Se queríamos levar uma pessoa e canção que seja o completo
oposto do Salvador Sobral, escolhemos a certa. Tenho-me rido [a ver a
final], pela desafinação, pela falta de expressão vocal. A meu ver,
falta uma coisa que é gravíssima: perdemos a identidade política e
cultural, esta canção não representa o povo e a cultura portuguesa.
Chama-se ‘O Jardim’, não é? Só faltava ter sido cantada pelo Alberto
João Jardim", criticou.
A canção "O Som da Guitarra é a Alma de um Povo", de José
Cid, caiu nas meias-finais. O sobrinho Gonçalo Tavares não o acompanhou,
ao contrário do que estava previsto.
* Subscrevemos as afirmações de José Cid, ao festival vai um jardim murcho. A canção de Cid ao contrário do que é habitual também não tinha qualidade, já agora damos a nossa modesta opinião; havia uma canção boa, a de Jorge Palma, cantada por uma vozinha sem força, a canção de Tito Paris tinha swing, boas harmonia e melodia e voz clara, forte e com brilho, era a nossa preferida, que nos desculpem os inteligentes da crítica.
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