05/03/2018

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HOJE NO
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José Cid: 
"Há um abismo entre o Salvador Sobral
 e esta coisa que é ‘O Jardim'"

Músico que este ano regressou ao Festival da Canção contesta a escolha da canção de Isaura interpretada por Cláudia Pascoal

"Há um abismo entre o Salvador Sobral e esta coisa que é ‘O Jardim’. Não tenho orgulho em ser representado por esta canção, mas é o público que temos", declarou no rescaldo da final de ontem à noite à NiT.

"Eu escrevi uma canção sobre Portugal, e aceitei humildemente a minha derrota, mas não era isto que eu esperava. Votei na canção seis [‘Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada’, de Catarina Miranda]", disse.

"Se queríamos levar uma pessoa e canção que seja o completo oposto do Salvador Sobral, escolhemos a certa. Tenho-me rido [a ver a final], pela desafinação, pela falta de expressão vocal. A meu ver, falta uma coisa que é gravíssima: perdemos a identidade política e cultural, esta canção não representa o povo e a cultura portuguesa. Chama-se ‘O Jardim’, não é? Só faltava ter sido cantada pelo Alberto João Jardim", criticou.

A canção "O Som da Guitarra é a Alma de um Povo", de José Cid, caiu nas meias-finais. O sobrinho Gonçalo Tavares não o acompanhou, ao contrário do que estava previsto.

* Subscrevemos as afirmações de José Cid, ao festival vai um jardim murcho. A canção de Cid ao contrário do que é habitual também não tinha qualidade, já agora damos a nossa modesta opinião; havia uma canção boa, a de Jorge Palma, cantada por uma vozinha sem força,  a canção de Tito Paris tinha swing, boas harmonia e melodia e voz clara, forte e com brilho, era a nossa preferida, que nos desculpem os inteligentes da crítica.





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