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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Islândia pondera banir circuncisão e
.provoca críticas de líderes religiosos
.provoca críticas de líderes religiosos
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, cerca de 30% dos homens com mais de 15 anos no mundo são circuncidados
Um
projeto de lei apresentado este mês na Islândia para proibir a
circuncisão sempre que o procedimento não seja recomendado por um
médico, por razões de saúde, está a ser muito criticado por líderes
religiosos de vários quadrantes. O documento apresentado por uma
deputada do Partido Progressista defende que se trata de proteger os
direitos das crianças e não de uma questão de liberdade religiosa.
"Toda
a gente tem o direito de acreditar no que quiser, mas os direitos das
crianças estão acima do direito a acreditar", defende Silja Dögg
Gunnarsdóttir, citada pela BBC. O texto compara mesmo a circuncisão à
mutilação genital feminina, segundo o jornal Guardian.
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CORAJOSA |
Um grupo britânico de defesa e promoção do direito da comunidade judaica de realizar circuncisões, o MilahUK, considerou que o brit milah é
um elemento não negociável da identidade judaica. "Para um país como a
Islândia, que se considera uma democracia liberal, bani-lo, tornando
insustentável a existência de judeus no país, é extremamente
preocupante", consideram, assegurando que é uma intervenção muito
pequena, sem impacto negativo a longo prazo, ao contrário da mutilação
genital feminina.
O imã Ahmad Seddeeq,
do Centro de Cultura Islâmica da Islândia, também criticou o projeto de
lei, considerando que é algo que vai contra a liberdade religiosa.
O
bispo de Reiquejavique juntou-se aos outros líderes religiosos
referindo o perigo de se estar a "criminalizar" as duas religiões e de
judeus e muçulmanos deixarem de ser sentir bem-vindos no país.
Segundo as estimativas da Organização Mundial de Saúde,
que assumem que todos os homens judeus e muçulmanos são circuncidados,
cerca de 30% dos homens com mais de 15 anos no mundo são circuncidados,
sendo que a prática é comum por razões religiosas, mas também por razões
culturais, em países como os Estados Unidos.
* Admiramos a coragem de Silja Dögg
Gunnarsdóttir, as regras religiosas só têm servido para reduzir o ser humano a um objecto formatado pronto para cometer crimes, pronto para subjugar a mulher, pronto para reproduzir as mentiras mais descaradas da história da humanidade.
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