HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
João Lourenço "rasgou compromisso"
.com Eduardo dos Santos
.com Eduardo dos Santos
Esta leitura é feita por Alex Vines, director do Programa Africano no instituto de estudos britânico Chatham House. Segundo este especialista, o Presidente de Angola "rasgou um acordo de compromisso" feito com o seu antecessor.
O director do Programa Africano no instituto de
estudos britânico Chatham House, Alex Vines, considerou esta
quarta-feira, 22 de Novembro, que a onda de exonerações em Angola
demonstra que o novo Presidente "rasgou o acordo de compromisso"
negociado com José Eduardo dos Santos.
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"Ao fazer isto [a onda de exonerações dos últimos dias], João Lourenço rasgou o Governo de compromisso negociado com (José Eduardo) dos Santos por alturas da sua tomada de posse como chefe de Estado, em Setembro", disse Alex Vines em entrevista à Lusa.
"O Presidente (João) Lourenço também demonstrou que a família dos Santos já não é intocável", acrescentou o conhecido analista britânico, que é também director de Estudos Regionais e Segurança Internacional na Chatham House, o Instituto Real de Estudos Internacionais.
"A Sonangol é a principal mudança, mas as mudanças nos meios de comunicação social e nas relações públicas também levaram a demissões nos membros da família" do antigo líder angolano.
O Presidente de Angola, na última semana, tem-se multiplicado em exonerações nos principais cargos da estrutura de poder no país, desde a principal empresa, a Sonangol, até aos chefes de polícia e também na área judicial.
"A prioridade de João Lourenço foi a reforma económica, como a indústria petrolífera", diz Vines, acrescentando que "o despedimento de Isabel dos Santos é parte desta estratégia que apontou aos principais pilares da economia angolana: o petróleo, com a Sonangol, a indústria dos diamantes, com a Endiama, e as finanças, com o Banco Nacional de Angola", cujos líderes foram exonerados.
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No geral, vinca Alex Vines, "isto significa que a família dos Santos vai ter de andar com cuidado e mostrar cada vez mais as suas capacidades tecnocráticas", apontando ainda que "o erro de Isabel dos Santos foi que tinha pouca experiência na indústria petrolífera e subcontratou [a gestão] a consultores quando ela própria não estava preparada para se focar completamente na Sonangol até chegar aos últimos meses".
O panorama para a família do antigo Presidente pode até piorar, considera este analista, salientando que apesar de José Eduardo dos Santos "ainda ser o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), está a perder força e com a saúde fraca", por isso "não é certo quando o MPLA vai fazer um congresso para alinhar Lourenço como chefe de Estado e do partido" no poder.
"Quando deixar de ser presidente do MPLA, ou a sua saúde piorar, poderá haver mais pressão política sobre a sua família", vaticina Vines.
Desde que tomou posse, a 26 de Setembro, na sequência das eleições gerais angolanas de 23 de agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.
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"Ao fazer isto [a onda de exonerações dos últimos dias], João Lourenço rasgou o Governo de compromisso negociado com (José Eduardo) dos Santos por alturas da sua tomada de posse como chefe de Estado, em Setembro", disse Alex Vines em entrevista à Lusa.
"O Presidente (João) Lourenço também demonstrou que a família dos Santos já não é intocável", acrescentou o conhecido analista britânico, que é também director de Estudos Regionais e Segurança Internacional na Chatham House, o Instituto Real de Estudos Internacionais.
"A Sonangol é a principal mudança, mas as mudanças nos meios de comunicação social e nas relações públicas também levaram a demissões nos membros da família" do antigo líder angolano.
O Presidente de Angola, na última semana, tem-se multiplicado em exonerações nos principais cargos da estrutura de poder no país, desde a principal empresa, a Sonangol, até aos chefes de polícia e também na área judicial.
"A prioridade de João Lourenço foi a reforma económica, como a indústria petrolífera", diz Vines, acrescentando que "o despedimento de Isabel dos Santos é parte desta estratégia que apontou aos principais pilares da economia angolana: o petróleo, com a Sonangol, a indústria dos diamantes, com a Endiama, e as finanças, com o Banco Nacional de Angola", cujos líderes foram exonerados.
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No geral, vinca Alex Vines, "isto significa que a família dos Santos vai ter de andar com cuidado e mostrar cada vez mais as suas capacidades tecnocráticas", apontando ainda que "o erro de Isabel dos Santos foi que tinha pouca experiência na indústria petrolífera e subcontratou [a gestão] a consultores quando ela própria não estava preparada para se focar completamente na Sonangol até chegar aos últimos meses".
O panorama para a família do antigo Presidente pode até piorar, considera este analista, salientando que apesar de José Eduardo dos Santos "ainda ser o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), está a perder força e com a saúde fraca", por isso "não é certo quando o MPLA vai fazer um congresso para alinhar Lourenço como chefe de Estado e do partido" no poder.
"Quando deixar de ser presidente do MPLA, ou a sua saúde piorar, poderá haver mais pressão política sobre a sua família", vaticina Vines.
Desde que tomou posse, a 26 de Setembro, na sequência das eleições gerais angolanas de 23 de agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.
* Sobre a doença de "zedu" nós desejamos que a doença cumpra o seu dever o mais rápido possível, é um bandido.
Quanto a João Lourenço não nos merece a menor confiança, está a mudar apenas as moscas à volta da bosta e a fazer o mesmo que "zedu" fez a Agostinho Neto, traíndo-o.
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