HOJE NO
"A BOLA"
«O álcool fez-me perder tudo»
Magnusson
Em entrevista ao jornal sueco Expressen,
Mats Magnusson, antigo avançado do Benfica, levantou o véu sobre o seu
problema relacionado com o álcool, que, diz o próprio, o podia ter
conduzido à morte se não tivesse recorrido a um tratamento.
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«Nunca
vou estar completamente recuperado, mas conseguirei sempre escolher se
quero beber ou não. Perdi tudo. Dinheiro, a minha casa, amigos... tudo.
Conseguia beber muito e não ficar mal disposto ou desagradável. Mas
depois comecei a fazê-lo com cada vez mais frequência e acabava a beber
sozinho. Escondia-me das pessoas para poder beber. Não importava sequer o
quê, desde que tivesse alguma percentagem de álcool.
- Lembro-me de estar bêbedo contra o Zidane [jogo de caridade disputado no Estádio da Luz, em 2010]... Estava bêbado no relvado e a primeira coisa que fiz depois de entrar foi cair no chão. Foi uma viagem que durou um fim de semana e comecei logo a beber no avião, lembro-me de cair quando entrei no autocarro que nos levava da porta do avião ao terminal do aeroporto.»
Certo dia, Hakan Lindman, amigo de Magnusson, convenceu-o a encontrar-se com Erling Palsson, antigo jogador do Malmo, que lhe ofereceu trabalho e casa com a condição de o antigo dianteiro entrar para uma clínica de reabilitação.
«Se não tivesse tomado essa decisão nesse dia não duraria muito mais e ter-me-ia suicidado.»
Já recuperado, Magnusson tem um filho, Benjamin, de uma brasileira, de seu nome Waldenice, e vivem juntos em Malmo, na Suécia. O objetivo de Magnusson será, em breve, mudar-se para Lisboa.
«A longo prazo, espero que possa ir para Lisboa. O meu sonho é ver o nosso pequeno filho a correr no Estádio da Luz.»
- Lembro-me de estar bêbedo contra o Zidane [jogo de caridade disputado no Estádio da Luz, em 2010]... Estava bêbado no relvado e a primeira coisa que fiz depois de entrar foi cair no chão. Foi uma viagem que durou um fim de semana e comecei logo a beber no avião, lembro-me de cair quando entrei no autocarro que nos levava da porta do avião ao terminal do aeroporto.»
Certo dia, Hakan Lindman, amigo de Magnusson, convenceu-o a encontrar-se com Erling Palsson, antigo jogador do Malmo, que lhe ofereceu trabalho e casa com a condição de o antigo dianteiro entrar para uma clínica de reabilitação.
«Se não tivesse tomado essa decisão nesse dia não duraria muito mais e ter-me-ia suicidado.»
Já recuperado, Magnusson tem um filho, Benjamin, de uma brasileira, de seu nome Waldenice, e vivem juntos em Malmo, na Suécia. O objetivo de Magnusson será, em breve, mudar-se para Lisboa.
«A longo prazo, espero que possa ir para Lisboa. O meu sonho é ver o nosso pequeno filho a correr no Estádio da Luz.»
* É preciso ter coragem para revelar a situação de álcool dependência, lembramo-nos de ter sido um grande jogador.
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