HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Um em cada dez carros
chumbou na inspecção
Luzes e equipamento eléctrico, quadro, direcção suspensão e pneus foram as principais causas para a reprovação no ano passado, ainda assim com uma taxa inferior em relação a 2015.
Dos mais de 5,8 milhões de viaturas automóveis inspeccionadas no ano
passado pelos centros de inspecção automóvel, 614 mil chumbaram e
obrigaram à repetição do exame.
Os números, que resultam numa
taxa de reprovação de 10,58% - ou seja, por cada dez veículos
inspeccionados, em média um não passou no teste - são da ANCIA -
Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel.
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Luzes e
equipamento eléctrico, quadro, direcção suspensão e pneus foram as
principais causas para a reprovação, lê-se num comunicado enviado às
redacções.
A
associação que representa os centros de inspecção refere ainda que esta
taxa de chumbos "forçou" os donos das viaturas "à reposição das
conformidades técnicas necessárias a uma circulação legal e segura nas
estradas portuguesas." O valor é, ainda assim, inferior aos 13,34% de
taxa de reprovação verificadas no ano anterior.
"As
inspecções são garantia de uma circulação segura, na medida em que
reduzem os veículos com deficiências mecânicas, passíveis de se tornarem
um perigo para todos os utentes das estradas," refere no mesmo
documento o presidente da ANCIA, Paulo Areal (na foto).
O responsável defende ainda que sejam sujeitos a inspecção "todos os veículos a motor, em particular, os de duas e três rodas", incluindo ainda os tractores agrícolas e máquinas industriais "como medida de prevenção de acidentes rodoviários".
Em Maio passado, o PSD questionou o Governo sobre o atraso na regulamentação das inspecções periódicas a motociclos com mais de 250 centímetros cúbicos (cc), previstas num decreto-lei de 2012 mas que aguardavam ainda que o Executivo publique legislação em falta.
O responsável defende ainda que sejam sujeitos a inspecção "todos os veículos a motor, em particular, os de duas e três rodas", incluindo ainda os tractores agrícolas e máquinas industriais "como medida de prevenção de acidentes rodoviários".
Em Maio passado, o PSD questionou o Governo sobre o atraso na regulamentação das inspecções periódicas a motociclos com mais de 250 centímetros cúbicos (cc), previstas num decreto-lei de 2012 mas que aguardavam ainda que o Executivo publique legislação em falta.
Em Janeiro, ao Negócios, o Governo garantiu que em 2017 vão arrancar as inspecções periódicas obrigatórias a motociclos com mais de 250 cc. Na altura atribuiu o facto de não se terem ainda iniciado com "atrasos na adaptação dos centros".
Já a associação do sector garantia que tinham sido investidos 30 milhões em 150 centros no país e reclamava a publicação de regulamentação em falta.
* Aproveitando os números referidos podemos dizer que os proprietários de 614 mil viaturas tentaram trapacear os inspectores, os "tugalight" estão na moda.
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