HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Conselho de Ministros aprova proposta
de lei sobre identidade de género
Destaque para o reconhecimento civil das pessoas intersexo
O
Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma proposta de lei que
estabelece o regime da identidade de género, nomeadamente no que
respeita à previsão do reconhecimento civil das pessoas intersexo.
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Na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros (CM) foi ainda aprovado o quadro legislativo relativo às pessoas transexuais e transgénero, suprimindo as discriminações subsistentes na lei, como forma de proteção e promoção dos direitos fundamentais destas pessoas.
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Na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros (CM) foi ainda aprovado o quadro legislativo relativo às pessoas transexuais e transgénero, suprimindo as discriminações subsistentes na lei, como forma de proteção e promoção dos direitos fundamentais destas pessoas.
"A
presente lei pretende tornar Portugal num país mais respeitador dos
direitos humanos das pessoas transexuais e transgénero, assim como das
pessoas intersexuais, estabelecendo procedimentos que garantam uma maior
qualidade de vida e uma maior inclusão de um grupo social que é
frequentemente alvo de discriminação, estigma e violência", segundo
comunicado do CM.
A proposta de lei aprovada será agora discutida em sede parlamentar.
No
início de março, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade,
Catarina Marcelino, disse em Coimbra que a lei prevê a
"autodeterminação de identidade de género, que nada tem a ver com
operações" para mudança de sexo, deixando de ser preciso um relatório
médico para a mudança no registo civil, bem como alarga a possibilidade
do pedido a pessoas a partir dos 16 anos (atualmente a idade mínima é de
18 anos).
A lei aborda também
"questões de existência de protocolos médicos na saúde para pessoas
intersexo [pessoa que nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual que
não se encaixa na definição típica de sexo feminino ou masculino]" e a
possibilidade de "crianças 'trans' poderem usar na escola o nome com que
se identificam", referiu.
* Faltava esta proposta de lei para haver maior respeito social.
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