13/03/2017

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HOJE NO
 "AÇORIANO ORIENTAL"


Meio milhão de pessoas morre por ano 
no mundo devido a consumo de drogas

Cerca de meio milhão de pessoas morre todos os anos devido ao consumo de drogas, segundo a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), que avisou que a situação tem piorado nos últimos anos.
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PAIS DROGADOS COM FILHO NO CARRO
“A OMS estima que o consumo de drogas seja responsável por cerca de meio milhão de mortos a cada ano. Mas esta estimativa representa apenas uma pequena parte dos danos causados pelo problema mundial das drogas”, disse Margaret Chan na sua intervenção na Comissão de Narcóticos das Nações Unidas, que se reúne em Viena.

Estas estimativas da OMS são superiores às divulgadas pela secção das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, que o ano passado apontava para que as mortes pelo consumo de droga andariam pelas 200 mil por ano.

“Em alguns aspetos a situação está a piorar e não a melhorar. Muitos países estão a experimentar uma crise de emergência sanitária devido a mortes por ‘overdose’”, acrescentou a diretora-geral da OMS.

Margaret Chan não adiantou mais detalhes sobre as estimativas da OMS, mas um recente relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Estupefacientes indicava que nos Estados Unidos quase duplicaram as mortes por ‘overdose’ entre 2013 e 2014.

Em Portugal, 40 pessoas morreram por ‘overdose’ em Portugal em 2015, o segundo ano em que se deu um aumento consecutivo deste tipo de mortalidade, segundo o relatório anual sobre a situação em matéria de drogas e toxicodependência apresentado em fevereiro.

Dessas 181 mortes com presença de droga no organismo detetadas em Portugal em 2015, 40 foram consideradas 'overdoses', o que representa 22% do total desse tipo de mortalidade.

“Pelo segundo ano consecutivo que se constata um aumento no número de 'overdoses' (mais 21% face a 2014), apesar de os valores dos últimos cinco anos se manterem aquém dos registados entre 2008 e 2010”, refere o relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

Durante a sua intervenção hoje na Comissão de Narcóticos das Nações Unidas, a diretora-geral da OMS pediu, perante os 53 países presentes, que se aborde a questão da droga como um problema de saúde pública e não com medidas penais.

* Somos contra paninhos quentes. É-se voluntariamente drogado e  a doença é um argumento ardiloso, não temos ideia de outros tipos de doentes que "comprem" o remédio através do roubo ou do crime de sangue.

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