26/03/2017

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Empresa brasileira vai investir
 10 milhões em nova fábrica

Nova fábrica da Compendion, que vai começar a ser construída este ano, deverá criar 50 postos de trabalho, segundo o presidente do município.

A Compendionauta, uma empresa brasileira que produz peças para a indústria aeronáutica, vai investir 10 milhões de euros na construção de uma nova fábrica, em Évora, prevendo criar 50 postos de trabalho. Os responsáveis da empresa “já estão a desenvolver o projeto” da nova unidade e “pretendem iniciar a construção da fábrica ainda este ano”, revelou o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU) à agência Lusa. 
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O autarca alentejano indicou que o projeto surgiu de “um contacto com a empresa-mãe, no Brasil, a Massucato”, que já trabalha com a construtora aeronáutica Embraer e que “tinha interesse em criar uma nova empresa em Portugal”. “A ligação com a Embraer foi decisiva”, porque a construtora brasileira de aviões “compra uma parte substancial da produção da Massucato”, disse Pinto de Sá, referindo que a empresa pretendia instalar-se na Europa “para expandir o negócio”. 

A Câmara de Évora já aprovou a atribuição de um lote de terreno no parque de indústria aeronáutica da cidade para a instalação da Compendionauta, que prevê investir cerca de 10 milhões de euros e criar 50 postos de trabalho. 

Segundo o município, a empresa, com capitais portugueses e brasileiros, vai instalar uma unidade de maquinação de componentes para a indústria aeronáutica e pretende desenvolver uma nova atividade relacionada com a maquinação de componentes de titânio com tratamento superficial simples. O projeto da Compendionauta recebeu da autarquia a classificação de Projeto de Interesse Municipal, a qual prevê a atribuição de apoios e incentivos ao investimento. 

A nova unidade fabril vai desenvolver-se em duas fases, estando inicialmente projetados três mil metros quadrados de área coberta e mil metros quadrados de logradouro. No Parque de Indústria Aeronáutica de Évora funcionam já três fábricas, duas da construtora aeronáutica brasileira Embraer (uma de estruturas metálicas e outra de materiais compósitos) e uma da empresa Air Olesa, igualmente para fabrico de componentes para a aeronáutica. 

Uma outra unidade, pertencente ao grupo francês Mecachrome, encontra-se em fase final de construção, devendo, em breve, começar a produzir peças para motores e para a estrutura de aviões. 

* De notícias destas é que Portugal precisa, desde que sejam verdadeiras.

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