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"DINHEIRO VIVO"
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Empresa brasileira vai investir
10 milhões em nova fábrica
Nova fábrica da Compendion, que vai começar a ser construída este ano, deverá criar 50 postos de trabalho, segundo o presidente do município.
A Compendionauta, uma empresa brasileira
que produz peças para a indústria aeronáutica, vai investir 10 milhões
de euros na construção de uma nova fábrica, em Évora, prevendo criar 50
postos de trabalho.
Os responsáveis da empresa “já estão a desenvolver o projeto” da nova
unidade e “pretendem iniciar a construção da fábrica ainda este ano”,
revelou o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU) à
agência Lusa.
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O autarca alentejano indicou que o projeto
surgiu de “um contacto com a empresa-mãe, no Brasil, a Massucato”, que
já trabalha com a construtora aeronáutica Embraer e que “tinha interesse
em criar uma nova empresa em Portugal”.
“A ligação com a Embraer foi decisiva”, porque a construtora brasileira
de aviões “compra uma parte substancial da produção da Massucato”, disse
Pinto de Sá, referindo que a empresa pretendia instalar-se na Europa
“para expandir o negócio”.
A Câmara de Évora já aprovou a atribuição de um lote de terreno no parque de indústria aeronáutica da cidade para a instalação da Compendionauta, que prevê investir cerca de 10 milhões de euros e criar 50 postos de trabalho.
Segundo o município, a empresa, com capitais portugueses e brasileiros, vai instalar uma unidade de maquinação de componentes para a indústria aeronáutica e pretende desenvolver uma nova atividade relacionada com a maquinação de componentes de titânio com tratamento superficial simples. O projeto da Compendionauta recebeu da autarquia a classificação de Projeto de Interesse Municipal, a qual prevê a atribuição de apoios e incentivos ao investimento.
A nova unidade fabril vai desenvolver-se em duas fases, estando inicialmente projetados três mil metros quadrados de área coberta e mil metros quadrados de logradouro. No Parque de Indústria Aeronáutica de Évora funcionam já três fábricas, duas da construtora aeronáutica brasileira Embraer (uma de estruturas metálicas e outra de materiais compósitos) e uma da empresa Air Olesa, igualmente para fabrico de componentes para a aeronáutica.
Uma outra unidade, pertencente ao grupo francês Mecachrome, encontra-se em fase final de construção, devendo, em breve, começar a produzir peças para motores e para a estrutura de aviões.
* De notícias destas é que Portugal precisa, desde que sejam verdadeiras.
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