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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministra fala em "falhas graves"
na supervisão de armas da PSP
A
ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa disse, esta
quarta-feira, que houve "falhas graves" nas áreas de supervisão e
controlo no caso do desaparecimento de 57 armas Glock da PSP.
"O
relatório de inquérito concluiu por falhas graves de supervisão e
controlo no Departamento de Departamento de Apoio Geral (DAG) da Direção
Nacional da Policia de Segurança Pública", vincou à margem da visita às
obras de requalificação da Esquadra de São Mamede Infesta, em
Matosinhos, distrito do Porto.
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Esta
situação levou a uma "série" de medidas, nomeadamente à instauração de
processos disciplinares em toda a cadeia hierárquica do departamento e à
inventariação "rigorosa" de todas as armas nas forças e serviços de
segurança sob a tutela do Ministério da Administração Interna (MAI),
análise "muito exaustiva" de todos os procedimentos de controlo,
supervisão, armazenamento e distribuição de armamento aos polícias em
geral e aos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
A
governante adiantou ainda que determinou o início dos procedimentos
legais com vista à cessação da comissão de serviço do ex-diretor do DAG
da Direção Nacional da PSP, enquanto oficial de ligação do MAI na
Guiné-Bissau, que dirigia este serviço de armazenamento de armas e foi
recentemente para aquele país.
O
superintendente da PSP Paulo Jorge Gonçalves Sampaio iniciou funções na
Guiné-Bissau a 23 de janeiro de 2017 e terminaria a comissão de serviço
em fevereiro de 2020, segundo o despacho da nomeação publicado em Diário
da República a 06 de dezembro de 2016.
O
extravio das 57 armas foi detetado após a apreensão de uma arma de fogo
da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto, em
janeiro.
Outras três armas foram detetadas pelas autoridades espanholas em Ceuta.
Na
altura, foi feito um inventário a todo armamento da PSP, uma
comunicação ao Ministério Público para efeitos de investigação criminal e
suspensos de imediato dois agentes responsáveis pela listagem das armas
e que tinham acesso direto ao armazém.
* Sempre manifestámos muito respeito pelas forças de segurança mais próximas dos cidadãos mas não percebemos como é que numa instituição como a PSP não tem procedimento eficaz para controlar o armamento à sua guarda, é gravíssimo e já tem anos.
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