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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Centeno diz-se vítima de uma
"vil tentativa de assassinato" de caráter
Ministro "repudia com veemência a insultuosa e torpe estratégia do PSD e CDS-PP de tentarem enlamear a sua honorabilidade"
O
ministro das Finanças, Mário Centeno, repudiou esta quinta-feira as
acusações do CDS-PP relativas à omissão de informações sobre a CGD e
acusou o partido de truncar factos para produzir uma "vil tentativa de
assassinato" do seu caráter.
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Numa
declaração escrita, o gabinete de Mário Centeno afirma ter enviado
informação ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à
Caixa Geral de Depósitos (CGD), que "o CDS-PP escolheu omitir na
conferência de imprensa que deu hoje sobre esta matéria, truncando,
pois, os factos para produzir uma vil tentativa de assassinato do
caráter do ministro das Finanças".
O
ministro das Finanças "repudia com veemência a insultuosa e torpe
estratégia do PSD e CDS-PP de tentarem enlamear a sua honorabilidade e o
trabalho que tem sido desenvolvido para solucionar os problemas do
sistema financeiro, herdados da governação dos referidos partidos",
lê-se na declaração.
O CDS-PP alertou
hoje o ministro das Finanças para as "consequências penais" de mentir a
uma comissão de inquérito, na sequência da polémica com o antigo
presidente da CGD António Domingues.
O
porta-voz dos democratas-cristãos e coordenador do partido na comissão
de inquérito, João Almeida, lembrou um pedido efetuado em novembro para
aceder a correspondência e comunicação trocada entre António Domingues e
a tutela, ao qual o Ministério das Finanças respondeu, em janeiro, que
"inexistem trocas de comunicações com as características descritas".
O
deputado admitiu perguntar ao ministro das Finanças "se quer voltar
atrás na resposta que deu" e prometeu não deixar de "voltar a chamar
António Domingues para dizer se existem ou não documentos que até ao
momento o ministério e o Governo têm dito que não existem".
Já
o PSD apresentou hoje um requerimento potestativo para ouvir novamente o
ministro das Finanças na comissão parlamentar de inquérito sobre a
gestão da CGD.
* Acreditamos no bom carácter de Mário Centeno, na competência técnica, não no tacto político. Os líderes da oposição provaram, enquanto membros do governo anterior, serem intelectualmente pobres de espírito e pouco sérios, jamais acreditaremos neles.
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