HOJE NO
"OBSERVADOR"
As crianças começam
a ter medo da Internet
Segundo um estudo da Kaspersky Lab, cerca de 67% das crianças
europeias admitem ter medo ou ficar preocupadas quando estão na
Internet. Assédio em jogos e brinquedos hackeados são algumas das
causas.
Devido ao grande número de ameaças online, cerca de dois
terços (67%) das crianças europeias, entre os 10 e os 15 anos, admitem
ter medo, ou ficarem preocupadas, quando estão ligadas à Internet. As
preocupações, segundo o comunicado da Kaspersky, surgem devido à
possibilidade de os brinquedos poderem ser corrompidos por um hacker ou devido a assédio em jogos online.
.
Os
dados resultantes do inquérito realizado mostram que cerca de 29% das
crianças tem medo que um desconhecido as possa intimidar através da
Interne, 23% diz ter medo de receber propostas por parte de pessoas que
não conheçam para fazerem algo com que não se sentem à vontade e 22%
receia que lhes peçam algo ilegal. O número desce para 21% quando são
inquiridos sobre o medo de alguém aceder a informação pessoal, mesmo
depois desta ser apagada.
A consciência do poder da rede parece ser algo bastante
presente nos mais novos uma vez que quase metade dos inquiridos mostra
arrependimento por algo que publicou e que possa afetadr amigos ou
outras pessoas.
“As vantagens de as crianças estarem online e conectadas são muitas. Por isso, é fácil esquecermo-nos de que crianças e jovens são por si só vulneráveis e que se podem expor a perigos,
tendo ou não consciência disso, na utilização da Internet e
dispositivos conectados”, afirma Alfonso Ramirez, Diretor Geral da
Kaspersky Lab Iberia.
É recomendado que se trabalhe em conjunto
para proporcionar um ambiente mais seguro para as crianças. A Kasperky
aconselha algumas medidas que devem ser tomadas para garantir que os
mais novos se sintam seguros online:
- Informar sobre os possíveis perigos – Muitos pais podem achar que é uma conversa repetitiva, mas é uma maneira de ajudar a lembrar que o medo que sentem por estarem online também pode ser aplicado ao mundo real;
- Encorajamento – As crianças devem ser encorajadas a falar sobre aquilo que lhes acontece na rede, incluindo situações em que não se sintam confortáveis;
- Esclarecer as regras – Os mais novos devem ter plena consciência do que podem e do que não podem fazer e quais as consequências que podem surgir ao quebrarem estas regras;
- Controlo parental pode ser uma solução – Muitos pais não concordam com os programas de controlo parental, mas esta pode ser uma maneira de garantir a segurança dos mais novos limitando o acesso dos mesmos à rede. Aposte num anti-vírus que inclua um modulo de controlo parental;
- Atenção redobrada aos smartphones e tablets – Os dispositivos móveis começam a ser uma maneira fácil de aceder a dados pessoais, tornando estes dispositivos um alvo que deve ser protegido, especialmente o dos mais novos;
* Não devia ser necessário ter medo duma ferramenta tão útil, são muitos os malfeitores da web.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário