HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Embaixador deixa Portugal
com processos laborais
A Rádio
Renascença avança hoje que existem vários processos em tribunal contra a
embaixada por alegados despedimentos ilícitos, todas com datas
posteriores à chegada de Saad Mohammed Ali
Houve pelo menos sete pessoas despedidas desde que Saad Mohammed Ali iniciou funções em Lisboa, avança hoje a Rádio Renascença,
depois do anúncio de ontem de que o embaixador iraquiano iria deixar
Portugal em sequência do caso da agressão de um jovem em Ponte de Sor no
verão passado, cuja autoria os filhos gémeos assumiram publicamente.
.
De acordo com a mesma fonte, existem vários processos em tribunal por despedimentos ilícitos. A embaixada justificou os vários casos laborais com a guerra contra o Estado Islâmico.
.
O PAI DOS PUTOS BANDIDOS |
De acordo com a mesma fonte, existem vários processos em tribunal por despedimentos ilícitos. A embaixada justificou os vários casos laborais com a guerra contra o Estado Islâmico.
Segundo
a rádio, um dos casos é o de uma funcionária que alegadamente começou a
receber cartas da embaixada a dizer que já não precisavam dos seus
serviços quando se encontrava de licença de maternidade, após uma baixa
por gravidez de risco. A funcionária nunca terá recebido carta oficial
de despedimento, ficando assim impedida de receber subsídio.
Existe
um outro caso, diz a Renascença, de um outro funcionário dispensado
quando estava de baixa médica. Num outro, a cujo processo a rádio teve
acesso, a embaixada alegou que os tribunais portugueses não têm
competência para julgar estas situações. Segundo a mesma fonte, em
primeira instância foi-lhe dada razão, mas no recurso o Tribunal da
Relação considerou que estes podem decidir sobre o pagamento de
retribuições intercalares mas não para decidir sobre indemnizações ou
reintegrações.
Em declarações à rádio, a
embaixada iraquiana não desmente os casos. Justifica-os com a guerra
contra o Estado Islâmico. "A situação no Iraque está difícil, com o
problema no norte do Iraque, onde o exército está a combater o Estado
Islâmico.
No ministério [dos Negócios Estrangeiros do Iraque] tivemos
alguns descontos dos ordenados dos funcionários locais, até diplomatas.
Os funcionários locais não aceitaram os descontos, não aceitaram as
informações que chegaram. Não temos nada a ver. O ministério tomou a
atitude. Como eles não aceitaram, deixaram a embaixada. Nós não podemos
fazer nada, porque a ordem é do ministério", defendeu.
* Afinal os putos bandidos têm a quem saír.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário